terça-feira, 30 de outubro de 2012

Saindo do forno: OKTO. (mas os leitores do Game Analyticz já podem conferir uma prévia print+play)

ATUALIZADO: o print + play oferecido aqui ainda não é a versão final, ajustes estão sendo feitos e, logicamente, o jogo finalizado irá ganhar dinâmica diferente.

Hoje recebi uma encomenda especial do correio: os componentes do novo board game que vou lançar brevemente. Trata-se do OKTO.

Como o PYRAMYZ, irei lançar de maneira independente e tentar negociar posteriormente com publishers. O OKTO é mais um game abstrato que usa dados em sua mecânica; seguindo a vibe do PYRAMYZ (que usa D4s) e do YN (que usa D6s), agora vem o OKTO que utiliza D8s em sua composição.

É mais uma publicação "na raça". Nesse aqui eu fiz tudo, inclusive a arte do manual, caixa e tabuleiro.

OKTO é um jogo de controle de área para dois jogadores. Em sua rodada um jogador rola os dois D8s e coloca em espaços livres do tabuleiro. Partindo de onde os dados estão este jogador vai desenhando (com a caneta de marcação permanente) áreas ortogonais, pois o objetivo do game é unir um lado ao outro com a sua cor.



Para aqueles que ficaram curiosos com a dinâmica de usar canetas para marcar área, não se preocupem. Este post carrega uma "degustação" do meu novo game. Sigas as instruções abaixo!

Faça download do manual de regras a seguir:
Folha 1 de regras + folha 2 de regras.

Agora, faça download do tabuleiro do game:
Tabuleiro.

Realizados os downloads, você irá precisar plastificar o tabuleiro (copiadoras normalmente fazem isso), arrumar duas canetas de escrever em CD (de cores diferentes) e dois dados D8. PRONTO! READY! LISTO! Pode testar!

Jogue sem moderação e envie ideias e feedbacks para vincevader@gmail.com.

Aguarde novidades por aqui a respeito do lançamento oficial. Estou me esforçando para produzir ainda em 2012.

Valeu!

Sumo Ham Slam

Acho que esse aqui é mais um brinquedo do que um jogo, mas para crianças é bem interessante. Sumo Ham Slam é uma batalha de hamsters lutadores de sumô (acho que rolou uma droga na hora da criação do produto). O objetivo é empurrar o hamster do oponente pra fora do tabuleiro (que é a própria caixa do produto).



Basicamente cada jogador rola um dado e coloca seu hamster para brigar na arena. Cada player possui uma régua com um imã em baixo e é com ela que é possível comandar a peça no ringue e tentar empurrar o adversário pra fora.



Tem um detalhe interessante: tem uma rolada de dados que permite que seu hamster “coma” fichas de alimento. Isso faz com que ele fique mais pesado e mais difícil de ser jogado pra fora.

Na verdade esse game me lembrou uma pérola da minha infância: o “Rouba Queijo” da Grow (clique aqui para ver no BGG) onde os jogadores arrastavam os ratinhos com imã para tentar levar queijos para suas áreas de pontos.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Spiel '12 - A Primeira Vez!

Hoje temos um convidado especial para escrever o post! Trata-se do amigo de jogatinas Maurício Torselli que esteve em Essen acompanhando uma das maiores feiras de board games do mundo! Com a palavra, Torselli:



Fiquei muito feliz de ter sido convidado pelo Vince para ser "Reporter por um dia" (ou na verdade, dois) durante a Spiel - a feira internacional de board games (e comics - mas quem se importa com isso?) realizada anualmente na cidade de Essen, Alemanha. Ela acontece há 30 (!) anos, e neste ano ocorreu entre os dias 18 e 21 de Outubro de 2012. Dessa forma, segue meu relato (e algumas fotos) dos dois dias que eu visitei a feira, o que eu achei, e o que fazer por lá.

A Feira

A Spiel é uma feira de exposição de jogos de tabuleiro (80%), RPG (10%) e quadrinhos (10%). Vou tratar aqui do espaço destinado aos boardgames, já que eu nem sequer entrei no salão de quadrinhos, e apenas passei pelo de RPG. Imagine uma mistura de Salão do Automóvel com Feira de Malhas, e talvez você consiga ter uma ideia do que acontece por lá.

O aspecto 'Salão do Automóvel" significa que lá acontece os lançamentos mais esperados do ano, além de demonstrações de boardgames novos e daqueles que receberam prêmios durante o ano. É lotado de gente - desde 'gamers' aficcionados até famílias inteiras, todos atrás dos lançamentos e de novos jogos de tabuleiro. O aspecto "Feira de Malhas" é que praticamente tudo que tem por lá está à venda - diretamente ao público. E dá-lhe gente carregando sacolas, arrastando carrinhos, malas, tudo devidamente lotado com muitos boardgames.

Os stands (booths) da feira podem ser resumidos basicamente em três tipos:

- Publishers: as editoras, que levam seus lançamentos para demonstração e venda. Você encontra desde as grandes publishers (a Pegasus por exemplo tinha 4 stands, e a Queen uns 3 ou 4 também), até pequenos publishers individuais ou grupo de publishers (como por exemplo a Japon Brand, que reúne diversos publishers japoneses). A maioria gigantesca é alemã, sendo que o pavilhão 4 era o internacional - tchecos, poloneses, japoneses, chineses, franceses - a galera do resto do mundo estava toda lá. Você acha também os clássicos (Hasbro), brinquedos, puzzles, etc. Os stands das publishers de forma geral contam com mesas (de 2 a muitas) nos quais os lançamentos são explicados e demonstrados, e qualquer um pode chegar e jogar. Jogar durante a Spiel é fácil - o difícil é achar lugar para jogar o que você quer. Jogos e publishers mais desconhecidos sempre tinham lugares vazios; os jogos mais hypados estavam sempre lotados.

- Lojas: lojas online e off-line (como Spiel-Offensive e AllGames4You) tem seus stands na feira, vendendo lançamentos por um preço ligeiramente menor que os publishers (ou igual), e também com 'saldões' gigantes - pilhas e pilhas de jogos com preços de 0,95 (!!!) a 10, 15 Euros.

- Second-Hand: lojas de jogos usados - em sua grande maioria, OOPs e raridades. Algumas dessas lojas são especializadas (em wargames, por exemplo).



O que fazer por lá

A maioria das pessoas (da Europa) que visitam a feira estão lá para conhecer as novidades e jogar o maior número de jogos possíveis - e, desta forma, escolher o que vão comprar durante o próximo ano. Além disso, vão procurar jogos usados raros, e jogos de pequenas tiragens - que não são fáceis de encontrar durante o restante do ano. Mas raramente compram novidades de grandes publishers e de tiragem alta - a não ser que façam questão de ter o jogo alguns meses antes do lançamento nas lojas. Os preços das novidades, na Spiel, é bastante alto, com grande possibilidade de redução depois que eles começarem a ser vendidos nas lojas.

Para nós, brasileiros que não temos onde comprar jogos de tabuleiro, a Spiel é a maior loja do mundo. É de enloquecer a quantidade de jogos, e dá vontade de trazer um de casa na mala. Eu, particularmente, fui para comprar - e voltei com 26 jogos de lá (fomos em três pessoas e voltamos, no total, com 120 kg de jogos!)



O que bombou esse ano

Os corredores são sempre lotados - é gente vendo loja, vendo jogo, conversando, carrinhos, pacotes, malas, etc. Mas alguns lugares ficaram especialmente lotados. Entre eles, percebi:

1. O Stand GIGANTE da Queen, onde o "Escape" estava sendo demonstrado. O jogo demora EXATOS 10 minutos (mais uns 5 de explicação), tinham umas 40 mesas com o jogo, e estava sempre cheio. Mas não era difícil achar lugar para jogar, já que as pessoas rodavam muito rapidamente (devido ao rápido tempo de jogo).

2. Um dos stands da Pegasus, com o Village - jogo que ganhou o Kennerspiel das Jahre, um dos principais prêmios para jogos de estratégia. Tinham umas 20 mesas com o jogo, sempre lotadas.

3. A fila da Fragor Games, com o Spellbound, cujo preorder esgotou em 6 dias, mas havia algumas cópias (100 eu acho) para venda no primeiro dia de feira. Acabou tudo nas primeiras horas da quinta.

4. Terra Mystica foi outro jogo que, na metade do primeiro dia, não tinha mais. Não sei quantas cópias foram feitas, mas acabaram rapidamente.

5. O stand da LookOut, com promos e novos decks para o Agricola, tinha fila constante no primeiro dia de feira.



O que eu joguei

Como comprei muita coisa e ia trazer os grandes lançamentos, acabei jogando pouco:

Fairy Land - Um set collection com alguns twists, com um leilão que lembra um pouco o do Ra. Achei interessantezinho, e trouxemos uma cópia. Arte bonita, mas um pouco feminina...

Get Bit! - Era o lançamento da versão Deluxe. Um jogo de seleção simultanea de ações... e mais nada. O charme é o boneco sendo desmembrado aos poucos. Ficou por lá mesmo.

Tweeeet! - Lançamento da Cwali, do autor do Factory Fun. A ideia é inteligente (apesar de abstrata) - passarinhos devem voar até o próximo campo de comida, gastando comida como "combustível". Cada tipo de comida tem um valor diferente, que permite andar um certo número de hexágonos. Não se pode voar sobre água ou sobre os adversários. Se você não tiver comida suficiente para voar até a próxima comida, você está eliminado. O jogo é em times, e quem chegar com maior quantidade de comida ao fim do jogo vence. Em três pessoas, a sorte na virada dos caminhos foi muito decisiva para o jogo. Em 6 pessoas, com todos jogando bastante agressivamente, pode ser interessante. Mas ficou por lá. Ah! - Os componentes são lindos - mas super 'quebráveis'.

Hooop! - Jogo da polonesa Granna - não é novo, mas como foi a primeira vez que a editora foi a Essen, eles levaram jogos deles para demonstração. Cada jogador tem 3 sapos, e deve levar os seus sapos da sua casa para as casas dos adversários, por meio de pontes que ligam vitórias-régias. Cada vez que um sapo pula uma ponte, ela quebra. Mega-super-hiper abstrato, e de rejogabilidade duvidosa.. ficou por lá.

Escape: The Curse of the Templo - o jogo está em primeiro lugar no Buzz do BGG sobre a Spiel, e já está entre os top 1000 do BGG, com média de 7.33... e é a maior bobagem que eu já vi. É um jogo cooperativo em tempo real (10 minutos), em que os jogadores devem escapar do templo antes dele colapsar. Para isso você rola dados. Só. Não há decisões, não há escolhas, estratégias, nada - é só um rolar de dados frenéticos, tentando arrumar a combinação certa para mover de uma sala para a outra. Eu achei muito ruim mesmo, mas por algum motivo que eu sou incapaz de entender, as pessoas gostaram.

Pretende ir? Algumas dicas importantes!

Se você é aficcionado por boardgames (e deve ser, senão não estaria lendo até aqui), eu acho que pelo menos uma vez na vida você deve ir à Spiel. Entretanto, não acho que valha à pena você viajar até a Alemanha só para isso - programe uma viagem para a Alemanha (ou outros países da Europa) e TERMINE em Essen (sim, pq vc vai estar carregado de coisas!!). Algumas dicas:

1. Essen fica na parte Oeste da Alemanha, próximo da Holanda. O aeroporto internacional de Frankfurt fica a 200 km de Essen, e é o mais próximo que conta com vôos diretos do Brasil (pela TAM/Lan/Lufthansa).

2. Holanda, Bélgica e Alemanha são alguns países "próximos" e passíveis de serem visitados durante a viagem.

3. ALUGUE UM CARRO!!!! A não ser que você não pretenda comprar nada (o que eu duvido), ou vá ficar hospedado no hotel que fica adjacente ao Centro de Convenções (que é bem caro), você precisará de um carro para carregar as coisas.. No primeiro dia fizemos 3 viagens ao carro para deixar os jogos.

4. A não ser que você pretenda comer mal e pagar caro, leve algo para comer/beber. Dentro do centro de convenções a comida é cara e ruim; as bebidas também não são muito baratas.

5. Leve sacolas, malas, alguma coisa para transportar os jogos comprados. Nem todas as editoras oferecem sacola na compra dos jogos. Aquelas EcoBags de lona (para supermercado) são boas para isso - sacolas de plástico tendem a rasgar.

6. Leve um mapa impresso e pesquise um pouco o que pretende visitar - especialmente se for ficar poucos dias. Perder-se lá dentro é o que há de mais fácil. Vá anotando no mapa o que já foi visto, comprado, etc.

7. Só faça pre-orders se o jogo tiver uma tiragem muito baixa, se o desconto da pre-order for realmente bom, ou se você fizer questão absoluta de um jogo MUITO hypado. De forma geral, tem jogo pra todo mundo, e não vai acabar (especialmente no primeiro dia).

8. Vá jantar no La India Bonita (http://www.la-india-bonita.de/), se gostar de comida indiana. Não é baratíssimo, mas a qualidade da comida é excepcional.

É isso aí! Espero que tenham gostado, e se tiverem alguma dúvida, pergunta ou curiosidade, comentem aqui no blog ou entrem em contato comigo no torselli at gmail dot com.

Um abraço!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A la carte

Esse eu quero comprar mais pelos componentes do que pela mecânica do jogo em si. Outro ponto é que o “A la carte” também é um jogo casual para não gamers e funciona bem para apresentar para a galera nova no mundo dos board games. Esse foi um que joguei com um parceiro de jogos das antigas, o Fábio Formiga, que há tempos não encontrava.



“A La carte” é um game de culinária. Cada jogador escolhe uma receita da mesa e deve tentar preparar com os ingredientes corretos e na temperatura certa. Para isso, o primeiro desafio é dosar os ingredientes na panela (de verdade) que vem com o jogo.



Os jogadores tem que dar uma pitada (literal) com um vidrinho e tentar derrubar o número certo de pedrinhas dentro da panela. Depois, devem regular o fogão (que vem muito bem feito de papelão) na temperatura ideal. Assim ganha-se pontos.



É bem divertido, como eu disse, pra públicos novos. A arte e os componentes me empolgaram para comprar como referência. Terceira imagem do BGG.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Gaudí

Ainda estou digerindo esse aqui. Soou estranho numa primeira jogada, mas ainda assim é um game interessante para a minha coleção de abstratos. Gaudí possui um tema be específico: ele é sobre os ladrilhos com desenhos marinhos que o artista Gaudí criou em Barcelona.



É um tile game que lembra a mecânica de muitos outros abstratos: forme figuras, junte cores e cumpre objetivos secretos das cartas. Nada de muito inovador, mas tem uma dinâmica visual interessante, pois os padrões de criaturas marinhas confundem e exigem uma atenção extra na mesa.



Comprei recentemente no Chile e paguei meio caro. Acho que na proporção não valeu muito, mas quero jogar mais para explorar melhor as possibilidades do game. Design legal, manual em 6 idiomas (inclusive catalão) e feito por uma editora pequena espanhola.

Imagens do BGG.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

ÁLMOK digital

O Álmok é meu mais recente projeto de card game. Disponibilizei, em junho, um print + play dele aqui no Game Analyticz e teve recorde de downloads!

Pouco tempo depois, a Ceilikan Games entrou em contato comigo e vai publicar no começo do ano que vem oficialmente o card game. Logicamente mudei várias coisas no jogo e ele até ganhou novos componentes e novas dinâmicas (aguardem novidades).

Porém, ontem fiquei bem feliz quando recebi um e-mail do leitor Ricardo Lobo (@_tchabs_). O Ricardo está estudando programação de games e para treinar, pegou o print + play do Álmok e fez uma versão digital. Ainda está em processo de aprimoramento, mas você já pode conferir uma prévia clicando aqui.



Você joga contra o computador. Enquanto aguarda a versão 2.0 finalizada, vai brincando no "print + play digital". Valeu pela homenagem, Ricardo!

Notas rápidas do Game Analyticz - episódio I

Eu acostumei a postar tanta análise de jogos por aqui que até esqueço, de vez em quando, de divulgar uma curiosidade ou esquisitices do mundo lúdico. Pra sanar este problema, criei o "notas rápidas" pra falar brevemente sobre assuntos sortidos. Estou me baseando no blog E AÍ, TEM JOGO? do amigo Cacá que sempre publica drops bacanas sobre o mundo dos games analógicos.

Então, vamos aos destaques:

1.Sex Sensation Game

Dei uma passada na Ludus essa semana e me deparei com esse título em cima de uma mesa. É um lançamento de um site chamado DAIANY e que vende lingerie. Vem com cards de conteúdo erótico, uma máscara, uma pena e outras traquitanas. Recomendado para dois jogadores, mas há a versão multiplayer (ou suruba, no caso).



Os sex games já haviam aparecido aqui no Game Analyticz. Fiz um post no ano passado sobre o museu do sexo de Amsterdam que vendia jogos dessa categoria. Reveja clicando aqui.

2.Morcegos Equilibristas

Santa era do remake, Batman! Será que você vai encarar o poder do Bento Carneiro? Quem vai ganhar esta batalha?





3.Roleta russa para crianças

O game é velho, mas é sempre divertido mostrar. Os orientais e suas ideias fora da curva sempre nos surpreendendo. Kaba-Kick é um brinquedo para um divertido suicídio de mentirinha. Quero muito comprar essa traquitana. Olha a cara do garoto na caixa:



O notas rápidas termina aqui. Boa noite.

Kabaleo

Jogo da Gigamic da mesma coleção do Stratopolis que comprei no meio do ano. Adquiri o Kabaleo na recente viagem para o Chile e foi um game que mostrou potencial para 4 jogadores.



O Stratopolis ainda é melhor, na minha opinião. Porém, este aqui oferece partidas muito rápidas e divertidas. Quero jogar mais, mas no geral curti bastante.

Cada jogador recebe uma cor secreta no início do game. E partindo disso, deve ir cobrindo outras cores espalhadas nos cones para que a sua seja dominante no final da partida. Algumas regras são legais como: 1) é proibido um jogador colocar um cone imediatamente em cima de uma peça que acabou de receber um cone; 2) Dois cones de mesma cor são removidos do jogo.

As cores das bases nunca mudam. E o design é em bonito. Imagem do BGG.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Genial

Outra loja localizada no shopping Parque Arauco. Variedade de abstratos enorme e não deve nada a lojas europeias nesse quesito.

Os preços são meio salgados no Chile, mas vale o passeio. E essa foi a última "tienda" visitada nesse passeio. Obrigado especial aos amigos Hanna e Uri pela paciência de me acompanhar nesses buracos da moderna nerdice.

Seguem imagens do local.







sábado, 13 de outubro de 2012

Prototipando no feriadão

Eu gosto de registrar aqui no Game Analyticz os momentos de criação e prototipação. Sempre gosto de frisar o quanto é importante rascunhar a ideia do seu jogo em componentes simples e de maneira rápida.

Quando rabiscamos a ideia, já detectamos falhas e ganhamos tempo na hora de finalização.

Este aí de baixo ainda é secreto, mas é o embrião de um projeto que vou apresentar para o amigo Fábio Michelan da COPAG. É um card game de vazas para crianças. Testei o protótipo nesse feriado e o resultado foi bem satisfatório. Na torcida pela apresentação agora.



E um feliz dia das crianças para todos os leitores! Mantenham sempre a essência lúdica acesa dentro de vocês!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Ghost Blitz

Jogo de ação e destreza bem casual e ideal para galera não gamer. É daqueles que funciona bem com até oito pessoas e, se tiver uma cerveja no meio, fica melhor.



Em Ghost Blitz os jogadores tentam ganhar cartas (que são pontos) sendo rápidos com os olhos e as mãos. A cada rodada uma carta é sorteada e aquele que identifica o objeto com a cor certa na imagem e consegue pegar antes dos outros marca ponto.

Por exemplo: uma carta que mostra uma garrafa verde e um fantasma vermelho é sorteada; aquele que pega a garrafa verde marca o ponto, pois não há fantasma vermelho na mesa (vermelha é a cadeira).

É bem bolado e tem uma situação onde objetos de cores diferentes são mostrados e os jogadores tem que ir por exclusão acertando as cartas. Quem erra, perde ponto.

Baratinho e legal.

Imagem do BGG.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Bazuca

Continuando a odisseia lúdica por Santiago (Chile) quero indicar uma loja joia que existe no Shopping Parque Arauco. Trata-se da Bazuca.

É uma loja de videogames, DVDs e CDs, mas que comporta uma parte razoável de board games. Vale a visita ao shopping e nesta simpática lojinha. É bacana de ver que lojas como essa dedicam uma boa quantidade de prateleiras aos tradicionais board games.

De pouquinho estou viciando meus amigos chilenos nesse salutar hábito. Os preços estão na média de preço europeu.

Imagens do local a seguir:







quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Biblios

Em Biblios os jogadores são monges em um monastério tentando adquirir a maior quantidade de livros sagrados para suas bibliotecas com dinheiro extremamente limitado. Na verdade a temática é só um skin pra coisa, pois não faria muita diferença; a mecânica é o ponto alto e é bem interessante.



A mecânica é uma mistura de leilão, Card Drafting, Hand Management e Set Collection. Funciona em duas partes. Primeiramente os jogadores compram cartas que escolhem para distribuir entre os eles e colocar algumas em uma pilha separada. Uma vez que as cartas foram distribuídas é hora do leilão com as que foram separadas.



O objetivo é juntar a maioria de cartas de cores específicas para conseguir os dados de pontos que ficam em um mini tabuleiro. Estes dados tem seus valores aumentados ou diminuídos conforme poderes específicos vão sendo usados.



O que eu gostei: você tem que ficar de olho nos valores dos dados para comprar os tipos de cartas mais valiosos e deve juntar dinheiro para tentar juntar cores diferentes que você não possui no leilão.

Imagens do BGG.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Entre Juegos

Estive em Santiago (Chile) fazendo palestras e workshops na Universidad del Pacifico. Fiquei numa região excelente e central perto do metrô Los Leones. No ano passado, fiquei nesta mesma região e visitei, em uma galeria chamada "Portal Lyon", a loja de nome Stronghold; era uma loja ok com certa variedade de produtos, na verdade se assemelha mais a um quiosque.



Dessa vez fui até lá de novo e tive uma surpresa: a "Stronghold" virou "Entre Juegos". É no mesmo espaço, mas com variedade maior de títulos e muita coisa traduzida para espanhol. Vários euro classics estão pelas prateleiras e há uma gama enorme de miniaturas e card games.



Seguem mais fotos do local e fica a dica lúdica chilena.





O endereço para quem quiser conhecer é Stronghold Portal Lyon: Av. providencia 2198 local 5(nivel 0) portal magic (próximo ao metrô LOS LEONES).