PHI - um print & play solo grátis de presente pra você!

Eu achei que não ia postar mais nada por aqui esse ano. No entanto, o amigo Rodrigo “Snow” Cotellessa (artista do Húsz) me brinda com uma novidade incrível na manhã de hoje: ele terminou a arte do meu jogo novo: o PHI!



PHI (pronuncia-se "fi") é um print and play solo facinho de jogar e que você só precisa imprimir o tabuleiro, descolar tokens de duas cores e pegar cinco dadinhos D6 para jogar. A inspiração para a mecânica e o tabuleiro veio da série de Fibonacci, mas não vou explicar muito porque os detalhes estão no manual.



O Snow, que fez a direção de arte comenta um pouco o processo criativo: "Para a capa do game a inspiração foi o grid do poster Der Film, do designer Josef Müller-Brockmann. O grid foi criado em cima da proporção áurea. Müller-Brockmann é uma das figuras mais importantes da história do design, representando a International ou Swiss Style. A tipografia, para quem se interessar, é a OT Brut, criada pela Off-Type (um braço do estúdio Pangram Pangram). Eu acho que a fonte tem essa cara de impressora “matricial moderna” que casa bem demais com a proposta do jogo. O material está em preto e branco com uma diagramação editorial bem clean, para quem for imprimir usar o mínimo de tinta possível e aproveitar ao máximo a experiência do jogo.".



Esse aqui é o último game que faço esse ano. Mais um para o portfólio! Então, não espera mais não: clica aqui ou em alguma das imagens do post faz o download com o manual de regras e o tabuleiro!

Valeu, Snowzão! Mais uma parceria de sucesso!

#GoGamers

Retrospectiva 2023

Pãm! Pãm! Pãããmmm! Chegou a hora da famigerada RETROSPECTIVA ANUAL LÚDICA GAME ANALYTICZ 2023 TURBO WITH LASERS! Vamos falar das coisas legais (e só de coisas legais) que rolaram por aqui nesse ano corrido e insano.

Esse ano não deu pra jogar nada grande ou demorado. Foi o ano das pequenas caixas com grandes diversões. E o ranking dos três melhores games ficou assim: 1ºLugar - SCOUT; 2ºLugar - Trick of the rails; 3ºLugar - Papayoo.



E teve projetos! Muitos projetos legais! Saiu o BATALHA DAS GERAÇÕES 2 (que fiz o game design e conteúdo para a Grow), saiu o ARENA OF DREAMS (que fiz a parte de narrativa e UX writing para a Fanatee), meu livro 15 EXERCÍCIOS DE GAME DESIGN foi traduzido para o espanhol no Chile e - fechando com chave de ouro - fiz o conteúdo do projeto COMO PUBLICAR SEU JOGO (com a COPAG).



Teve viagem com palestra para Sarajevo (na Bósnia) e Bratislava (na Eslováquia)! E, de quebra visitas em muitas lojas de games nesses lugares e com extra na Bulgária e Bolívia!



Consegui ir no BIG Festival, Cartapalooza, jogar na medida com os bons amigos!

Que venha 2024!

#GoGamers

Kariba

Opa, mais um pocket game do Knizia para a coleção. Nesse post, vamos falar de Kariba, um game no qual animais precisam se refrescar no Lago Kariba (na Africa) e assustar quem está do lado para poder tomar água na tranquilidade.



O Senhor Knizia sempre nos brinda com aqueles games estruturados em componentes matemáticos espertos. Neste título, montamos um lago com tiles numerados e, a cada rodada, temos que jogar pelo menos uma carta de bicho de um tipo. Sempre que alguém joga a terceira carta de um animal, espanta imediatamente os animais de menor valor mais perto.

O elefante espanta o rinoceronte. O rinoceronte espanta o guepardo. O guepardo espanta o avestruz. O avestruz espanta a girafa. A girafa espanta a zebra. A zebra espanta o suricato. O suricato espanta o rato. O rato espanta o elefante.



Cartas espantadas são pontos para o final do jogo. Rapidinho, simples e bem divertido para jogar com galera chegada em algo mais easy.

Lançado no Brasil pela Paper Games. Por conta do rato espantar o elefante, me lembrou o clássico Frank's Zoo.

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A fake artist goes to New York

Esse game aqui você não precisa comprar. Se você tiver um estojo de canetinhas e papel, pronto. Maaaaaas, essas caixinhas da Oink são um charme e o instinto colecionador fala alto nessa hora 😁.



A fake artist goes to New York é possível de ser jogado de 5 até 10 players. É um game no qual um patrono das artes está mancomunado com um falsificador de quadros. A cada rodada, um player será escolhido para ser o patrono e vai escrever um termo que corresponde ao quadro que os artistas vão produzir. Por exemplo: ele escreve "elefante" em mini lousas e distribui para todos os players e anuncia a categoria do desenho (no caso, "animais"). Ou seja, todo mundo vai ter que fazer um pedaço do desenho de um elefante. Só que o falsificador recebe um X. Ele não sabe o que deve ser desenhado, por isso precisa se fingir de entendido para passar despercebido.



Os jogadores têm uma folha na qual devem desenhar um pedaço da obra (no caso, um elefante). Serão feitas três rodadas e todo mundo tem que dosar o quanto vai completar do desenho para não fica na cara para o falsificador o que está sendo produzido.



Ao final do desenho (que sempre vira uma bosta épica), todo mundo aponta para alguém que acha que é o falsificador. Daí, algumas coisas podem acontecer: A) alguém é o falsificador, mas essa pessoa pode tentar chutar o que era a obra que estava sendo produzida - se ela acertar, o patrono e ela ganham ponto; mas, se errarem, os artistas ganham ponto; B) Os artistas apontam para alguém que não é o falsificador e o patrono e o falseta ganham pontos.



É bem divertido e - por ser possível de fazer versão caseira - pode render bons momentos de diversão de galera. A seguir, um vídeo com a explicação das regras e como fazer a versão home made.



Mais uma pequena caixa com grandes diversões pra coleção!

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Deep sea adventure

Eu adoro as pequenas caixas com grandes diversões da Oink Games. Comprei o Deep Sea Adventure na última ida para a Europa e fez a diversão desse final de semana. A começar pela narrativa do jogo que já é bem pitoresca: um grupo de aventureiros pobres se reuniu em um submarino para tentar reunir tesouros que estão no fundo do mar. Todos estão equipados com trajes de mergulhador, mas ter um submarino muito antigo significa compartilhar o mesmo tanque de oxigênio. Se um deles mergulhar muito fundo, a vida dos outros mergulhadores estará em risco! Será que os aventureiros conseguirão voltar ao submarino em segurança?

Cada jogador tem um meeple de mergulhador e - na sua vez - rola dois dados com números de 1 até 3 para ver quantos tiles vai andar na trilha de tesouros. Uma vez que o player para em cima de um tile, pode escolher pegar ele ou deixar quieto. Os tesouros iniciais são tiles que valem menos e os que estão no final da trilha valem mais. Quando um jogador pega um tesouro, ele pode escolher continuar descendo para pegar mais tiles ou voltar para o submarino.

Aqui entra a mecânica de push your luck do game. Quando você resolve voltar, rola os dois dados - no entanto - desconta o número de tesouros do resultado e diminui o número de tesouros da reserva de oxigênio. Só pontua quem volta para o submarino.

Divertido demais. Apesar da alta dose de sorte com os dados, há a questão de controlar sua ganância. Quando todo mundo resolve voltar para o submarino e o oxigênio vai acabando, é preciso - muitas vezes - abandonar os tesouros. Joga-se em até 6 players. Bom demais esse adendo para a coleção.

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TIME2PLAY: uma loja muito legal em Sofia (Bulgária)

Bem, lá vamos nós para mais uma aventura na Europa central. Dessa vez, estou em Sofia - na Bulgária. Vim fazer um trabalho na Eslováquia e estiquei pra cá para conhecer alguns desenvolvedores de games. A loja visitada nessa agradável cidade foi a TIME2PLAY, um recanto pequeno, mas recheado de boas coisas. Eu estou colecionando todos os jogos japoneses da linha do SCOUT e aqui acabei achando mais um (resenha em breve).

De dia está agradável e de noite a temperatura chega em zero. Ou seja, um clima perfeito! Seguem algumas fotos do distinto local e o link oficial para visitar o site. Ah! Um detalhe importante: os preços aqui são abaixo da média da Europa, ou seja, a tentação é grande! =)









E pra finalizar, uma bela imagem do passeio da manhã diante da Catedral de Alexander Nevsky.



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IHRYSKO: conhecendo a nova loja aqui na Bratislava (Eslováquia)

Bom, quem acompanha o GAME ANALYTICZ sabe que eu tenho uma paixão especial pela Eslováquia. Especialmente a cidade de Bratislava onde fiz parte do meu doutorado. Pois bem, estou de volta aqui para palestras e trabalhos. Como não poderia deixar de ser, vim visitar uma loja favorita: a IHRYSKO. Só que ela mudou de lugar. Agora está no shopping VIVO! nesse endereço aqui.

O mais importante é: a loja mudou pra melhor! Está maior, com mais jogos e um espaço gigante pra galera jogar! Achei dois games que queria muito aqui; um deles, o SCOUT!

Seguem fotos do brilhante local:

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Flesh and Blood

Sexta passada fui encontrar o velho amigo Big para degustarmos uma iguarias no Jota, na Vila Mariana. Coisa de primeira: moela no molho de tomate, morcilla, salaminho, ovo de codorna, cerveja e batida de amendoim pra fechar. Satisfeitos, resolvemos dar uma passada ali do lado na New Station pra ver alguns jogos.

Quando chegamos, começou a cair o mundo e vimos que teríamos que dar um tempo por lá. Nesse momento, o Big aponta um card game colecionável na vitrine que ele jogou recentemente e gostou bastante: FLESH AND BLOOD.



O atendente olhou para a gente e deu dois decks promo do jogo que são ofertados na melhor estratégia de traficantes que é “leva a primeira de graça para experimentar”.



Sentamos para jogar e o game surpreendeu. É um jogo que você tem uma carta de guerreiro e uma carta de arma junto com deck de golpes e poderes. Lembrou até um pouquinho o saudoso Anachronism.



O game tem aquela clássica mecânica de jogar cartas fora para gerar a energia para invocar outras. Mas ele se vale de uma mecânica legal de pitch stacking para compor seu core gameplay.

Basicamente: as cartas que você usa como mana vão para o fundo do baralho. As que você usa para defesa são descartadas. Isso adiciona um componente de memória no game de você se lembrar o que não descartou do deck e vai vir se novo na sua mão.



A mão coçou para comprar um outro deck (o jogo é vendido com pacotes pré-prontos que você pode customizar com mais cartas), mas segurei. Ainda quero jogar mais umas partidinhas com esse deck free e dar olhadas em reviews na internet.

Será o começo de uma nova coleção?

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Mesozooic

Ô que surpresinha boa esse game. Comprei numa promoção e - confesso - completamente no escuro. Peguei a versão nacional da Galápagos, mas o game tem selo de qualidade Z-MAN (que é uma das minhas publishers favoritas). Mesozooic é sobre construir um parque de dinossauros. E dinossauros são a coisa mais legal do mundo. =)

O jogo se diz focado para público infantil, mas diverte audiência adulta e tem um modo avançado bem capcioso. Então, pode ir na fé que não decepciona.



Mesozooic fundiona em duas partes: A) na primeira, é criado um deck de cartas de acordo com o número de jogadores e, em seguida, fazendo um draft de 2 cartas, cada jogador vai passando a mão para o jogador da esquerda até receber três cartas de uma vez. Escolhe duas, passa o deck, recebe o deck, separa duas e por aí vai; B) na sequência, cada player embaralha seu deck e abre em um grid de 4x3 com um buraco no canto direito inferior. Aí que é a parte legal, cada jogador vai ter 45 segundos para montar o parque pontuando as melhores locações arrastando as cartinhas como naqueles clássicos jogos de montar puzzle com um espaço vazio.



O manual fala para todo mundo resolver ao mesmo tempo, mas é legal ficar vendo o amiguinho atrapalhado tentando mover as cartas para pontuar os biomas, estradas, estátuas e gaiolas de dinos.

No modo avançado as cartas são outras e é preciso posicioná-las em espaços específicos para ganhar pontos. Além das cartas básicas, há o T-Rex, as entradas, saídas e salas de realidade virtual (que, essas sim, adicionam um elemento de complexidade bacana no game).



Bem divertido! Foi o jogo do feriado em uma sessão de degustação de whiskys que fiz com os amigos Vitão e Michelan.



Jogo, bebida e charuto!

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Diário Macabro RPG

Opa! Opa! Opa! Aqui no Game Analyticz falo essencialmente de boardgames e cardgames, maaaaaas - sempre há espaço para o bom e velho RPG. Confesso que faz um certo tempo que não sento para uma boa mesa; especialmente uma boa mesa de jogo de horror. No entanto, semana passada, prestigiando o evento literário do amigo Oscar Nestarez, me deparei com o DIÁRIO MACABRO RPG. Uma produção 100% brazuca que busca trazer sessões com base em narrativas literárias de horror.



Essa aqui é a descrição oficial do sistema: O DM RPG surgiu da ideia de criarmos um jogo de RPG acessível a todos os fãs de terror; até mesmo os menos familiarizados com esse tipo de jogo. Inspirado diretamente em filmes e contos, nosso RPG estimula fortemente os jogadores a criarem seus jogos com base na literatura, fazendo adaptações de contos existentes ou criações próprias, transportando os jogadores para o universo ficcional escolhido.

Não pensei duas vezes para adquirir o módulo básico que vem em um formato bem legal de pôster. Fácil de entender, montar ficha e sair narrando - já estou preparando a primeira aventura aqui. É muito legal quando a gente encontra algo que acende uma "chama" para retomarmos velhos hobbies. =)

Algumas coisas que eu adorei no sistema: 1) a simplicidade extrema de regras que permite narrativas ultra fluídas na pegada do horror; 2) o sistema com base em D6 bem intuitivo; 3) a arte do pôster de regras; 4) como os autores trouxeram o horror nacional para o contexto de exemplos de jogos.

A seguir, uma imagem da minha cópia e o preparo de uma jornada!   



Interessou? Clica aqui para conhecer mais do sistema.

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Duo Regna

Hoje eu joguei o card game Duo Regna do Reiner Knizia. É um jogo rapidíssimo para dois players que foi lançado aqui no Brasil pela Paper Games e faz parte de uma coleção bem divertida de jogos (realmente) de bolso. É caixinha super fina com as 25 cartinhas e o manual. Dá pra, realmente, colocar no bolso e levar de cima pra baixo.



Bobinho e rapidinho, mas uma opção bacana por R$ 30,00. Há um deck com nove cartas para cada jogador com cartas de 0 até 9; a cada rodada joga-se uma carta. Bispo (4) faz com quem jogou a menor carta vença. Bobo da corte (0) ganha do Bispo (4), Rei (6) e Rainha (6). O escudo anula a jogada.



A carta vencedora faz o dragão se mover em direção da sua cidade. Quem atrair quatro dragões, vence.

Este game foi uma boa referência para um projeto bem minimalista de componentes que estou desenvolvendo.

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Stonks

É sempre um prazer inenarrável falar sobre jogos brasileiros aqui. Primeiro, pelo simples motivo que é o de ver o mercado crescendo e, segundo, porque é sempre muito legal experimentar uma produção feita 100% BR. Stonks é um card game de vaza assinada pela dupla Luis Francisco e Robert Coelho. Estava na fila faz um tempo, mas este fim de semana consegui jogar e me diverti muito. Vamos falar em detalhes!



A mecânica de Stonks é clássica: vaza. No entanto, tem uma pimentinha boa: vaza com mercado de ações. Como em jogos como Trick of the Rails, você joga a vaza e tenta manipular o mercado para favorecer suas ações. Stonks é mais objetivo nesse sentido e possui cinco cartas que representam mercados específicos no qual você pode manipular para cima ou para baixo o preço das ações.



Stonks é jogado de 2 até 5 players e possui um acabamento muito foda. Sobretudo nas ilustrações - as personagens das cartas lembraram bosses do videogame Cup Head. =)



Achei muito legal ver esse capricho nessa produção nacional. Outra coisa que achei muito legal no jogo é a carta de "especulação" representada por um lobo. Ela pode ser um coringa ou um blefe. Divertido demais.

Mais um jogo de vaza conferido esse ano!

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Claim

Mais um lançamento pocket da Paper Games. Claim tem uma narrativa bacana: O Rei está morto! O que aconteceu? Ninguém sabe ao certo, mas ele foi encontrado de ponta-cabeça num barril de vinho esta manhã. Pode ter sido um crime ou sua própria sede que o matou. De qualquer modo, o Rei está morto e não possui descendentes conhecidos, então cabe às cinco facções do reino decidirem quem será o novo rei: você ou seu oponente.



Claim é jogado em duas fases distintas. Na fase um, cada jogador recebe uma mão de cartas que usará para recrutar seguidores. Na fase dois, eles usarão os seguidores da fase um para competir e conquistar as cinco facções do reino. Cada facção tem um poder especial que afeta o jogo e os poderes podem ser diferentes em cada fase! Ao final da partida, quem tiver mais seguidores de uma facção conquista o voto daquela facção e quem conquistar o voto de ao menos três facções vence o jogo.



As cartas seguem uma mecânica de vaza de sempre ter que seguir o líder da rodada com carta do mesmo tipo.

Na segunda rodada, cada facção tem poderes para deixar o game além de ser só um baralho de números e contextualizar os goblins, cavaleiros, zumbis, dopplegangers, anões e cavaleiros de uma maneira mais divertida.

Honesto com preço bom!

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Trick of the Rails

Éééééé mais um jogo de vaza conferido nesse ano de 2023, aaaaamigos do Game Analyticz! Caceta, esse ano está sendo o ano da vazinha. Impressionante. Bom, Trick of the Rails é mais um bom título da série “pequenas caixas com grandes diversões” e tem um lance muito legal: é um game de vaza com gerenciamento econômico.



O jogo funciona da seguinte maneira: há uma trilha de recompensas montada com cartas que serão disputadas em rodadas de vaza. Há dois tipos de cartas principais: as cartas de quotas e as de ferrovia.



Quando se batalha por cartas de cotas, o vencedor leva a carta disputada e os demais ficam com as cartas que não ganharam para si. Quando se batalha por cidades ou trens, o vencedor escolhe onde colocar a carta no trilho e os demais devem alicar suas cartas na mesa também.

Conforme o game avança, é necessário dosar se você quer guardar quotas das companhias que estão valorizando ou crescer os trilhos para pontuar mais.

Confesso que o manual do jogo não é muito claro e é preciso recorrer para um vídeo amigo no YouTube. As duas primeiras partidas (jogadas em 3 players) foram jogadas erradas, mas faz parte da diversão errar. :-)

Mais um título “vazístico” adquirido para a ludoteca particular que, esse ano, está se avolumando com as caixinhas da alegria. Comprei a versão nacional que está bem caprichada. 👍☺

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Sequence

Mais um título da COPAG que joguei recentemente. Esse game aqui foi licenciado no Brasil e é um grande clássico nos Estados Unidos. É um jogo com pegada de cassino.

Basicamente, em Sequence temos um tabuleiro com 100 espaços e um deck com 104 cartas. Você deve, na sua rodada, jogar uma carta e colocar uma ficha da sua cor na carta igual que está impressa no tabuleiro.

O objetivo é montar duas sequências na ortogonal ou diagonal com cinco fichas da sua cor. Para dar uma pitada estratégica, os valetes servem para remover fichas inimigas ou adicionar em locais quaisquer como coringas.

Há um modo de equipes e me surpreendeu a qualidade da caixa e das fichas.

Mais um para a ludoteca. Mais um conferido.

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Color Addict

Color Addict é um card game de padrões de cores direto e reto lançado pela COPAG. Há o modo light e o modo caos (no qual todo mundo joga ao mesmo tempo e não em turnos). Basicamente você tem uma pilha de cartas e precisa se livrar dela antes dos oponentes. Você pode jogar uma carta no meio desde que ela possua a mesma cor e/ou o mesmo nome. Simples assim. =)



Há cartas com poderes para o modo avançado que deixa o game com a pegada de Uno.

Divertido na mesa certa.

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Cães Pop

Há um "mantra" que eu levo para meus alunos de game design que é: jogue tudo o que puder; videogame e boardgame, o que você gosta e o que você não gosta - extraia o que há de mais interessante na experiência dos jogos para criar os seus com autenticidade e adequado para o público-alvo. Nesse final de semana joguei CÃES POP da COPAG, um jogo de cartas infantil com temática de redes sociais e doguinhos.



CÃES POP é um game no qual os players precisam postar fotos de cachorros que estão na moda nas redes sociais (esse atributa muda a cada momento). Cada dog da moda jogado, resulta em um like. A cada cinco likes você ganha um seguidor e quem cumpre o número certo de seguidores ganha o jogo.



Game design do brazuca Dyon Enedi e um bom título para levar na mesa com crianças.

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SCOUT

Esse eu estava curioso ao extremo para jogar e, para mim, foi o game mais foda que joguei no Cartapalooza 2023. Scout ficou entre os finalistas do Spiel des Jahres do ano passado. É uma caixinha minúscula, com cartas e algumas fichas de pontos; minimalista ao extremo, mas com um mecanismo muito legal. Há uma temática de circo na parada, mas o importante são as cores e os números.



Em Scout você recebe sua mão de cartas e aqui temos o ponto crucial do game: você não pode mudar a ordem das cartas e precisa escolher se vai deixá-las no sentido que recebeu ou de ponta cabeça. As cartas possuem dois números e faz toda diferença como elas vão ficar na sua mão.



O objetivo é bater a mão, mas você pontua se livrando das cartas. É possível cobrir uma carta do adversário com uma carta maior, jogar uma dupla/trinca/quadra para vencer ou uma sequência. Um ponto legal: se você não consegue vencer a combinação vigente na mesa, tem que comprar cartas para combinações mais poderosas futuras, mas isso atrasa você de bater a mão.

Para facilitar, segue um vídeo com as regras:



Tem um poder matreiro para ser utilizado a cada rodada que é uma ficha de comprar uma carta da mesa e automaticamente fazer uma jogada. 



Já estou pesquisando pra adquirir uma cópia. Achei foda pela simplicidade, pelas reviravoltas e pelo design minimalista.

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