segunda-feira, 2 de junho de 2025

Screw UP Bots & Nuts

Potz, não consegui gostar desse aqui. Talvez seja o momento de vida, mas eu não ando conseguindo jogar games assimétricos com cartas com texto que podem soar dúbias. Screw UP Bots and Nuts é um game sobre duas equipes de robôs controladas por uma IA que devem otimizar uma linha d eprodução resolvendo problemas técnicos.



Confesso que achei o visual e iconografia complicadas. É daqueles jogos que, de repente, alguém ganha porque estava com sorte no sorteio de missões pra cumprir.



O game até tem um turno interessante que consiste em recarregar os robôs, trazer um de volta da linha de produção com o bônus e alocar mais robôs. Até tem uma ideia de combate no game, mas que - pelo menos em dois players - não fez muita presença. O game ainda tem uma versão de 2 contra 1 e dupla contra dupla.

Parte boa: o minimalismo de 37 cartas e o preço de R$ 55,00.

#GoGamers

segunda-feira, 26 de maio de 2025

King's Gold

Esse aqui é um jogo beeeem bobinho que me lembrou o clássico Zombie Dice, só que com temática de pirata. O pack é divertido: várias moedinhas de plástico bem feitas e um set de 5 dados muito bonitinho.



Na sua vez você rola dados. Se cai X trava o dado. O resto você pode rolar mais duas vezes. Canhão com moeda, o jogador pega o número de moedas e dá o mesmo número para o rei. Caveira com moeda, pega o número de moedas de um jogador. Tudo de moeda, pega tudo do rei. Tudo de caveira, pega tudo de um oponente. Tudo de canhão, ganha o jogo automaticamente.



Simples e bobinho.

Valeu porque está por R$ 45,00 na Playeasy.

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segunda-feira, 19 de maio de 2025

Pisanki

E, finalmente, consegui jogar este game do chapa Sérgio Halaban publicado pela Ludofun. Pisanki é a arte de fazer ovos de Páscoa decorativos muito celebrada no leste europeu, especialmente na Polônia e Ucrânia. Em algumas partes da Croácia e Eslováquia também seguem essa tradição.



Eu, inclusive, tive o prazer de presenciar este evento em uma Páscoa que passei na Croácia com família de um grande amigo que é da Sérvia, o Ondrej - em 2017. Olha eu e o pai dele na foto segurando a cestinha (só que, nesse caso, eram ovos cozidos!).



Questões turísticas a parte, o jogo é bem legal. Ele é um tile game com set collection e push your luck na medida. Basicamente, cada jogador tem um grid de cartas que fica virado para baixo. A cada rodada, vamos revelando os ovos e deixando disponíveis em uma área de compras. Quanto mais ovos você compra, menos movimentos você tem para reposição-los no seu grid. Quanto menos ovos você compra, mais movimento para alocar todos em outros lugares.

A questão toda da alocação dos ovos é o que gera pontuação no final do jogo. Existe um pequeno deck de efeitos de pontuação. Cada cor de ovo pode pontuar de uma maneira diferente de acordo com a forma que eles vão estar posicionados no grid. Há também a questão de colocar a mesma textura de toalha e as flores que dão um bônus especial no conjunto.



A arte do jogo está incrível e, coincidentemente, foi feita por uma grande ex-aluna de design minha: a Cindy Nakashima. Aliás, o jogo fica muito bonito da mesa quando finalizado. Dá pra tirar umas fotos bem legais.

A única questão, é que acabei jogando em uma mesa um pouco pequena e tivemos que espremer um pouco. Mas, isso não é um problema. Sucesso para o grande Sérgio!

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segunda-feira, 12 de maio de 2025

O que o quê

Eu achei que tinha jogado todos os jogos da linha micro da Paper Games, no entanto, ontem, passando numa loja de jogos, descobri que ainda não tinha conhecido O QUE O QUÊ que é mais um título do Knizia para esta coleção de caixinhas minúsculas.



Como todos os jogos dessa série, temos poucos componentes, regras rápidas de aprender e, na maioria dos casos, uma boa dose de diversão.



Neste título aqui, uma carta com três figuras revelada no centro da mesa. Em seguida outra carta com três figuras é revelada também. Se algum dos elementos for igual, o jogador que gritar primeiro o nome daquele elemento, leva a carta que já estava previamente na mesa e deixa a outra para que o jogo continue rolando. É possível ficar com várias cartas abertas na mesa e se alguém erra um objeto, perde uma carta que ganhou.

É um jogo clássico de percepção visual que vai agradar a galera do party game.

E, como todos os jogos dessa série, o incrível Preço de R$27 deixa tudo mais interessante. Agora sim, minha coleção está completa.

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Brave Rats

Mais uma caixinha da linha pocket da Paper Games conferida. Brave Rats é um game de Seiji Kanai, criador do clássico Love Letter. Como o LL, Brave Rats também é um game minimalista de componentes: cada jogador só tem 9 cartas e é só isso que compõe o game. No entanto, este aqui é para dois players apenas.



Com partidas de cinco minutos, cada jogador escolhe uma carta da mão e coloca virada pra baixo na mesa. Ambos revelam e comparam a força das cartas. Quem tem maior força vence, mas, obviamente, cada carta tem um poderzinho especial para causar reviravoltas numa partida.



É preciso vencer quatro batalhas entre os ratos para ganhar o jogo. É interessante pelo minimalismo, mas achei o jogo sem sal. Nesse sentido, Love Letter também a minimalista e muito mais interessante.



No entanto, é sempre legal jogar esses jogos da Paper games.

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segunda-feira, 5 de maio de 2025

Prey another day

Missão: levar um jogo para um churrasco no qual estariam adultos e crianças. Todo mundo civil; ninguém ligado em quase nada de games. Bom, missão dada, missão cumprida. Levei o Prey another day que a Galápagos lançou por aqui e fez sucesso geral. O game é muito simples: joga-se de 2 a 5 players cada um com um deck de 5 cartas com cinco bichos: urso, lobo, lince, coruja e ratinho. Urso valendo 1 ponto e aumentando até o ratinho que vale 5.



Todo mundo coloca uma carta secreta na mesa e alguém vai cantando do urso para o ratinho quem colocou uma ou outra carta. Se alguém colocou o urso e mais pessoas também, essas cartas apenas viram pontos. Agora se alguém coloca um animal sozinho, essa pessoa pode escolher um animal pra caçar. Imagine que só uma pessoa colocou o lince e há dois outros players sem cartas reveladas. Ele pode optar por caçar coruja ou ratinho. Se acerta um dos dois (ou ambos colocaram igual e ele acerta) esses players estão fora da rodada.



Apesar de todo mundo ter gostado e eu ter saído como O CARA QUE CONHECE TUDO QUANTO É JOGO DO PLANETA, confesso que fiquei meio puto comigo mesmo. Comprei na pressa, paguei 150 paus e dava pra ter feito uma versão caseira rapidinha. Achei que, apesar de bonito e de qualidade, o preço do game é incompatível com o que ele é. Esse seria um excelente título para sair no formato (e preço) da Paper Games.

Mas, faz parte.

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segunda-feira, 14 de abril de 2025

The Dwarf King

E vamos para mais um game de vaza que chegou na coleção e acabou de ser utilizado na minha aula de game design da PUC. The Dwarf King é mais um lançamento da linha pocket da Paper Games e vem assinado pelo Bruno Faidutti, designer que eu gosto bastante. O game possui condições de vitória para as vazas que vão variando a cada rodada, como no Rebel Princess. Apesar de ter gostado do Rebel Princess, não curti muito esse aqui.



O jogo é uma vaza com três naipes de 2 até A. As cartas 1 e 11 possuem poderes especiais, além de 6 cartas douradas também com poderes. A cada rodada, uma carta especial é colocada no deck e as cartas são distruibuídas. A vaza segue normal com as cartas de poderes influenciando os resultados.





O diferencial do jogo é que há um mini deck com 20 cartas de condições de vitória diferencidas para cada rodada. É caos total. A rodada termina e uma nova condição de vitória é escolhida para a próxima.



Eu achei que as condições de vitória deixam o jogo pouco estratégico e meio aleatório na sorte. De resto, sempre legal conhecer uma vaza nova.

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sexta-feira, 11 de abril de 2025

Cabanga!

Cabanga! é mais um game da linha pocket da Paper Games que é bem gostoso de jogar casualmente. No jogo, sua missão é se livrar das cartas da mão o mais rápido possível, jogando no momento certo e sem abrir brechas. Há quatro linhas de cores diferentes para os players jogarem as cartas. Sempre haverá dois números em cada linha. Quando um jogador coloca uma carta em cima, ele abre espaço para que outros jogadores gritem "Cabanga!" e deem cartas de suas mãos para esse jogador.



POr exemplo: na linha de cartas vermelhas há os números 6 e 13. Um jogador coloca a carta 8 vermelha nessa linha. Agora, qualquer jogador que tenha uma carta vermelha entre 8 e 13 pode gritar "Cabanga!", se livrar dessas cartas e o jogador alvo deve comprar o número de cartas que foram cabangadas. =)



Rapidinho de jogar e aprender e rende partidas com 3 até 8 players.

Gostei. Não é dos favoritos das caixinhas da Paper Games, mas divertiu. Aliás, essa minha coleção está crescendo absurdamente.

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ELEMENTAR: morte em 4 de julho

Ano passado eu joguei o ELEMENTAR: a tumba do arqueólogo e falhei miseravelmente na missão junto ao meu grupo. Dessa vez, não foi diferente; levei ELEMENTAR: morte em 4 de julho para uma noite de boas conversas com amigos e falhamos terrivelmente nessa missão também. Esse tipo de game me faz abrir os olhos para entender que eu nunca seria um detetive.



É um clássico game que você joga e depois pode doar para alguém, afinal de contas, você já sabe o resultado do enigma. Nesse daqui, a história é sobre assassinato com muitas reviravoltas. Eu confesso que fiquei meio decepcionado com a solução - pois achei que força nosso pensamento lateral num nível meio extremo.



Mas rendeu boas risadas e hipóteses levemente perturbadoras com meu grupo de amigos igualmente perturbado.

Parte boa: comprei na PlayEasy numa super promo por 14 reais!

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segunda-feira, 31 de março de 2025

Cocô

Bom, Cocô é um jogo sobre cagar em uma privada sem deixar a merda entornar. É isso. Um jogo de bater a mão com um monte de variantes sem sentido.



Não é nem pelo tema, mas o game é chato mesmo. Tinha que ser mais barato pra valer a piada.

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segunda-feira, 24 de março de 2025

Mojo

E chegou mais um carteado para a ludoteca que não para de crescer com pequenas caixas cheias de grandes diversões. Mojo saiu recentemente pela Paper Games e faz parte da linha pocket da editora. Dessa coleção, meu favorito era o Jungo, mas agora o Mojo entrou no lugar. É um game de escalada que você te que fazer o mínimo de pontos possíveis e tem um lance legal de contagem regressiva.



A brincadeira funciona assim: cada jogador recebe 8 cartas e uma carta é colocada aberta no centro da mesa. Um jogador pode jogar uma carta menor que a do centro e passar, jogar uma carta maior e comprar uma ou jogar uma (ou mais) carta de mesmo número e depois fazer a jogada de maior/menor.



Quando um jogador ficar com três ou menos cartas na mão ele as coloca viradas pra baixo e essas cartas não são jogadas. Cada vez que termina uma rodada, uma carta dessas é revelada. Quando todas forem reveladas, acaba a partida e os pontos são somados. Quando alguém fizer 50 pontos, o jogo termina e ganha quem marcou menos pontos. Lembrando que você só pontua a maior carta de uma cor e se você tem várias cartas com mesmo número só pontua uma delas. Me lembrou um pouco o No Thanks. Tem a carta de MOJO que pode ou não dar 10 pontos a mais para quem iniciou a contagem.

Gostoso de jogar e rende com até oito players e possui regras para dois também.

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domingo, 23 de março de 2025

Glitches

Acho que agora completei minha coleção de pocket games publicada pela Paper Games e assinada pelo mestre Reiner Knizia. Glitches era a última caixinha que faltava conhecer, mas foi o que menos gostei. É um card game minimalista feito somente com 24 cartas-tiles quadradas e é para dois jogadores.A temática é de hackers invadindo sistemas antigos, mas o game é abstrato em sua essência.



Cada jogador recebe 6 cartas-tiles e deve reservar duas secretamente. Em seguida, alternando rodadas, vão colocando as peças na mesa ortogonalmente respeitando um formato de 4x4.



Toda vez que um jogador faz uma linha/coluna com três números iguais, três cores iguais, uma sequência de três números ou três cartas somando 11 ou mais, esse jogador marca um ponto. Mas, toda vez que um jogador faz uma linha/coluna com quatro números iguais, quatro cores iguais, uma sequência de quatro números ou quatro cartas somando 11 ou mais, esse jogador marca dois pontos.

As cartas reservadas são reveladas depois que o grid é completado e podem gerar pontuações extras seguindo a lógica anterior.

O jogo tem um problema de visualização e não fica muito intuitivo marcar os pontos. No entanto, eu achei muito boa a ideia dessa coleção. Até porque eu sempre compro cópias extras para sortear nas minhas aulas de game design na PUC.

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segunda-feira, 10 de março de 2025

NOVO WAR 2 na ABRIN 2025

Hoje foi dia de visitar a ABRIN 2025 , que é o principal evento de brinquedos da América Latina. E, olha só que legal: meu novo projeto com a Grow Jogos e Brinquedos Ltda estava em exposição! Brevemente já começa a produção do NOVO WAR 2, com novas regras e novo game design remodelado por mim. Não é por nada não, mas as miniaturas de aviões ficaram muito boas e agora temos D8s para calibrar diferentes tipos de ataque. O mapa é da Europa e essa versão também tem as regras para equipes. Valeu demais Joao Nagano Junior, Mateus Sallowicz e Angelo N. Marin pela parceria épica! Esse é meu 12º projeto com a Grow. E vem mais esse ano. 🤘 🥰



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sábado, 1 de março de 2025

Caveiras de Sedlec

A República Tcheca é famosa por ter alguns dos ossuários mais famosos do mundo. Um deles, o ossuário de Sedlec, que dá nome a este card game, fica na cidade de Kutna Hora - uns 80 km de Praga. No card game, é preciso montar uma pirâmide de cartas de ossos combando poderes. Ossos de nobres precisam ter outros nobres e camponenses abaixo deles na pirâmide. Ossaturas de bandidos procuram redenção ficando ao lado de clérigos. Amantes pontuam se estão juntos e, de quebra, a versão brazuca da Across the board vem com 10 expansões de personagens para incrementar as partidas e que permitem uma modalidade solo.



É um card game rápido de montagem de padrões totalmente focado para público casual. É um tipo de jogo de puzzle com um tiquinho de estratégia. Arte bonita e só usa cartas.

E uma curiosidade para terminar esse post: em 2016, quando estava fazendo doutorado na Eslováquia, visitei Brno - cidade da República Tcheca - que tem o ossuário de Saint James. Não é o mesmo do jogo, mas fica no mesmo país. Foi legal revisitar essas imagens:





Mais um card game conferido esse ano. Seguimos sempre pegando boas referências e aumentando a ludoteca.

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Yokai

Nas minhas aulas de game design no curso de Jogos Digitais da PUC eu sempre começo o primeiro semestre com exercícios de recriação de mecânicas clássicas. A mecânica de memória está entre elas e o Yokai da Buró Jogos acabou de entrar na lista pra essae começo de curso.



É um game de memória colaborativo. Há quatro tipos de Yokais (espírritos da cultura oriental) que devem ser agrupados por cores em um grid de cartas ortoganal e irregular. O game começa com um tabuleiro de cartas de 4x4 e cada jogador em sua vez deve: 1) olhar duas cartas em segredo, colocá-las de volta ao lugar e mudar uma ortoganlmente para outro lugar; 2) abrir uma carta de dica e decidir se vai usar ou não - as cartas de dica servem para guiar os outros jogadores se estão colocando os yokais no lugar certo.

Quando acharem que está tudo alinhado, os players devem revelar as cartas e se todos estiverem agrupados ortogonalmente em suas cores certas, vitória. Senão, derrota. A pontuação varia em cima do uso correto das cartas de ajuda e de cartas de ajuda que sobraram na pilha.

O game tem variantes de dificuldade onde, além de deixar as famílias de yokais alinhadas, elas devem formar um desenho de grid específico. Jogo perfeito para levar para aula. Pequeno, barato e de qualidade legal.

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domingo, 9 de fevereiro de 2025

Mörk Borg - RPG

O RPG está na minha essência lúdica. No final dos anos 1980 e início dos anos 1990, na cidade de Catanduva, travei contato com o RPG graças à Livraria Contraponto do falecido amigo Benatti. Até falei dele nesse post aqui. Graças ao meu amigo Leo Andrade, co-autor do OPERA RPG, travei contato com muitos RPGs. Uma vez por ano tento, inclusive, mestrar algo para um grupo de amigos. Mas, fazia algum tempo que eu não parava para ler algo novo de RPG. Acho que o Diário Macabro foi o último sistema que eu traveo contato. Porém, esse ano consegui uma cópia do escandinavo Mörk Borg e tive o prazer de ler de novo um livraço de RPG do começo ao fim e ficar inspirado com ideias.



Como o próprio livro se descreve, Mörk Borg é um "álbum de Doom Metal em forma de jogo. Uma furada de magual bem no rosto. Regras leves, o resto é pesado". E o cenário é uma desgraceira só. Um ambiente apocalíptico com toques de magia e brutalidade medieval com personagens doentes, corrompidas e - literalmente - podres. O sistema de Mörk Borg é bem simples e a criação de personagens e cenários pode ser feita rolando dados ou até mesmo usando um gerador automático do site. O ponto altíssimo da obra, no entanto, fica por conta do design. É maravilhoso como conseguiram fazer um livro tão colorido e tão perturbador.



O livro alterna linguagens. Tem momentos que utiliza uma verborargia religiosa extrema com salmos, em outras partes transita com um tom de humor macabro.



Já estou com ideia de aventura e quero colocar em prática ainda esse semestre. Como foi bom ler um RPG inteiro com gosto de novo e ficar com vontade de aplicar o sistema. Meus últimos jogos que mestrei fiz todos no sistema da Chaosium de Call of Cthulhu. Hora de explorar novas frentes.

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Bandido

Bandido é um jogo bem legal da linha pocket da Paper Games. Me trouxe uma lembrança do Saboteur, diga-se de passagem. É um game colaborativo que pode ser jogado solo ou em até quatro players.



Uma partida começa com uma carta representando a cela do bandido. Há o modo fácil (com cinco buracos de túnel) e o modo difícil (com seis buracos de túnel). Cada jogador tem três cartas na mão e é preciso jogar uma por turno. O objetivo é muito simples: tentar fechar todos os caminhos de túnel com becos sem saída ou com o ícone da lanterna do guarda antes que o deck termine.



É desafiador e bem divertido. Acho que foi o jogo que eu mais gostei dessa linha. No entanto, vele uma ressalva: é muito feio. Normalmente não ligo pra isso, mas a arte do game é bem rudimentar.

Mas é um bom título para usar nas aulas de game design.

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terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Dedín

E vamos começar os trabalhos de 2025. Dedín foi o primeiro título inédito conferido esse ano. Um party game de agilidade bem simples. Mais um título que a Paper Games trouxe na linha pocket.



Basicamente, uma carta é colocada no centro da mesa e os jogadores colocam o indicar nela. O jogador da vez fala um número entre zero e o número de dedos que há na carta. Numa partida com 4 players, você pode falar de zero até quatro. Daí, após falar o número, rapidamente, as pessoas tem que tirar ou deixar o dedo. Se o número de dedos que ficaram foi igual ao que o jogador falou, ponto.



As cartas são botões e há poderes: roubar carta, pegar carta dupla e pegar a carta mais uma do monte.

É ok, mas eu joguei uma vez e bastou. Não funciona com duas pessoas.

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