segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Score 5

E vamos falar de mais uma caixinha simpática da Paper Games. Aliás, palmas para a Paper Games. Estas caixas são excelentes. Preço bom, curadoria legal de jogos e cuidado na produção. Que não parem nunca de fazer esses games. Enfim, o jogo que alegrou uma noite no querido bar ESCONDERIJO JUAN CALOTO esse final de semana foi SCORE 5. Card game de leilão bem divertido.



No jogo, uma carta está a leilão no meio da mesa. Uma carta de valor alto. Todo mundo começa com a mesma mão de cartas com números 5, 10, 15, 20 e 25. Você pode colocar uma ou mais cartas para tentar ganhar a carta que está sendo leiloada, mas quem ganha pega só ela e todas as demais que foram apostadas são divididas para os players restantes.



No final, só a maior carta de cada uma das cinco cores disponíveis pontua e quem faz mais pontos ganha. Todo mundo que jogou já estava meio “aperitivado”, então a performance não foi das melhores, mas foi muito divertido.

#GoGamers

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Cuco

Ontem conferi numa joga rápida o Cuco lançado aqui no Brasil pela parceria Ludofun + Galápagos. Confesso que achei meio genérico o core gameplay e quero jogar o modo gambiarra (avançado) para ver se me pega mais.



O game tem um modo solo, mas é focado de 2 a 4 players. Cada player recebe uma carta de objetivo e coloca em frente de si na mesa. Sorteia uma carta de 1a 12 e coloca no lugar de um ponteiro de relógio imaginário ao redor da carta de objetivo.



A partir daqui compra-se 4 cartas e é possível: A) jogar carta fora da mão e pegar novas; B) baixar cartas na mesa, desde que sempre conectadas a outras; C) descartar cartas da mão e escolher cartas do descarte; D) substituir cartas de uma cor por outra (para pontuar melhor cumprindo a missão).

É um game com pouca interação e que, exceto pelo fato de você ter que prestar atenção no descarte, é daqueles que você briga para terminar o relógio primeiro para atrapalhar os coleguinhas. O modo gambiarra com poderes parece deixar as coisas mais interessantes. A ver!

#GoGamers

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Inchiki Daifugō

Olha, esse aqui eu ainda não sei se gostei ou adorei. Foi uma experiência positiva, mas ainda preciso jogar mais vezes para formar uma opinião.

Inchiki Daifugō (Cheating Daifugō) é um card game japonês que reinventa a experiência clássica dos jogos de climbing com uma pegada diferente. Em Inchiki Daifugō as cartas em campo não resetam após cada rodada.



A premissa é simples e, ao mesmo tempo, complexa: os jogadores devem superar a jogada atual, enfraquecê-la ou, em um movimento ousado, absorvê-la para fortalecer sua própria mão. A ausência de reinício cria uma tensão constante e exige um planejamento de longo prazo, já que cada jogada afeta diretamente o estado do jogo para todos os players.

Mas o que realmente diferencia Inchiki Daifugō é a sua "regra da trapaça". Em vez de se limitar a jogar grupos de cartas com o mesmo valor, você pode formar combinações de cartas não-correspondentes. Para isso, o número de cartas jogadas deve ser igual ao valor da carta de menor número entre elas, e todas as cartas precisam ter a mesma cor. Por exemplo, você pode jogar um 3, um 4 e um 5 juntos se todos forem da mesma cor e, então, você acabou de jogar três cartas 5. Parece meio confuso, mas vou dar outro exemplo: se você joga 5, 7, 8, 8 e 12 - na verdade - você jogou cinco cartas 12.



Essa regra de trapaça não é apenas uma conveniência, mas uma camada estratégica profunda. Ela permite que você se livre de cartas problemáticas, crie jogadas inesperadas e confunda seus oponentes.

Quando as cartas começam a ser compradas da mesa rola uma confusão boa. Por isso acho que preciso jogar mais. Mais um game para compor a coleção de vazas e escaladas da ludoteca particular. 😊

#GoGamers

domingo, 17 de agosto de 2025

KABUKI TRICKS

Esse aqui é aquela vaza delícia. Simples, minimalista e com uma chavinha de plot twist boa na mecânica (além de uma arte muito legal). Kabuki tricks é uma vaza ambientada em um espetáculo de teatro kabuki com humanos e cães. A cada rodada, as vezas são jogadas e duas coisas podem mudar: a ordem das quatro cores para trunfo e o critério de vitória para a vaza (carta mais alta ou carta mais baixa).



Tem algumas saídas de pontuação bem legais: acertar o número de vazas que você vai fazer e terminar a rodada com uma carta na mão que você apostou na cor. Tudo bem simples e intuitivo. Daquelas vazas que você lê o manual e sai jogando fácil. Diferente do Trick of fixers que falei no post anterior.



Já estou providenciando uma cópia para minha ludoteca. Mais um game conferido no Cartapalooza 2025.

#GoGamers

sábado, 16 de agosto de 2025

Trick of fixer

Dificilmente eu escrevo aqui sobre algum jogo que entrou na mesa e todo mundo que estava jogando, de comum acordo, resolveu parar de jogar na metade. Trick of the fixer foi um desse. Uma vaza japonesa esquisita com muitas regras que não acrescentam nada ao gameplay.



São muitas regras para muitas exceções que acabam confundindo demais. Parece que o autor foi adicionado os mecanismos para acertar buracos do core gameplay. A parte de jogar as vazas tem o moitoramento de um tabuleiro, de cartas de poderes e de uma carta de ajuda que muda os trunfos. Definitivamente, muita regra pra pouco jogo.



Na hora eu pensei "Bom, eu estou numa fase minimalista de jogos, por isso estou achando ruim", mas as outras quatro pessoas que estavam jogando (mestres da vaza) também concordaram que o game é chato demais.

Maaaas, é preciso jogar de tudo e não dá pra acertar sempre.

Só anotei pra fugir desse numa próxima.

#GoGamers

Cartapalooza 2025

Como não poderia deixar de ser, aconteceu mais uma edição icônica do maior evento de carteado da galáxia: o Cartapalooza! Esse ano aconteceu em um local muito legal que é A TABULERIA. Espaço amplo, gostoso, prateleiras cheias de bons games e com um cardápio bem legal. Uma luderia que fica na Rua Augusta que já virei fã.

Esse ano o evento estava bem cheio e foi legal encontrar velhos amigos, mostrar alguns protótipos e jogar coisas esquisitas que só dá pra jogar em um encontro como esse.

Seguem fotos do local e do evento e que venham os próximos!









#GoGamers

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Sprawlopolis

Mais um game feito com mínimos recursos. Sprawlopolis é um joguinho de 18 cartas que pode ser jogado em até 4 pessoas colaborativamente ou em um modo solo (que é onde o jogo é mais legal, definitivemente). Ele vem numa embalagem de papel e, por dentro, acompanha uma carteirinha de plástico para você guardar as cartas. Eu comprei a versão nacional da Funbox que veio com quatro expansões, mas cabe tudo bonitinho para você levar no bolso.





Sprawlopolis é um card/tile game sobre construir uma cidade. Você pode colocar as cartinhas sempre no mesmo sentido cobrindo pedaços da outra e encaixando (ou não) em um dos 4 terrenos disponíveis. Só não pode colocar uma carta - ou pedaço de carta - debaixo de outra. No começo do jogo, três cartas são sorteadas e colocadas com o lado que tem objetivos virado pra cima. Os objetivos possuem números e é preciso realizar ações para fazer pontos igualando ou superando esses objetivos. Ao final, você soma o maior número de terrenos iguais conectados, subtrai o número de estradas que foi formado e verifica os bônus/penalidades dos objetivos.



Apesar de ter gostado do game, achei um pouco fácil. Joguei duas partidas solo e ganhei as duas. Até fui ver um vídeo para conferir se estava jogando certo e estava. Acho que dei sorte nos objetivos sorteados. No entanto, quero experimentar com mais gente para ver se rola bem. É mais um game que adquiri para ter de referência nessa vibe minimalista de poucos componentes.

#GoGamers

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Smitten

Smitten é um microjogo cooperativo para 1-2 jogadores projetado e publicado em comemoração ao 10º aniversário da Stonemaier Games. É um tipo de card game com puzzle onde é preciso montar dois mosaicos de 3x3 iguais onde há uma imagem que referencia vários jogos da editora.



Basicamente, sempre que uma carta é jogada, um efeito é ativado. Se o não é possível ativar o efeito ou continuar jogando cartas no grid, o jogo está perdido.



É legal porque ele funciona naquele esquema de “telepatia” onde os players precisam jogar de maneira colaborativa, mas sem falar o que possuem na mão.



É baratinho, divertido e rápido. Nada demais, mas tem uma boa ideia e é feito com 18 cartas (eu curto esses minimalismos).

#GoGamers

segunda-feira, 21 de julho de 2025

Introdução para UX em games - meu livro novo já está à venda!

Leitores e leitoras do Game Analyticz! É com muita alegria que divido a notícia que foi lançado, pela Editora SENAC, meu novo livro: Introdução para UX em games! Meu oitavo livro escrito.

Trabalhar com game design é, em essência, trabalhar com UX. Nesse livro eu trouxe alguns conceitos básicos da área, canvas, definições sobre diferentes perspectivas de UX, estruturação de projetos, cases e entrevistas com profissionais do mercado. Não é por nada não, mas tá muito legal e o pessoal da editora caprichou muito no layout. Para quem quiser comprar, é só clicar aqui ou na imagem a seguir.



Segue a resenha oficial:

A experiência do usuário (UX) está em toda a parte, na navegação em aplicativos e sites e até na interação com produtos físicos. No universo dos games, ela é determinante para garantir uma experiência envolvente e despertar no usuário o desejo de voltar a jogar.

Com uma linguagem prática e acessível, Introdução para UX em games aborda os princípios de UX aplicados ao desenvolvimento de jogos digitais e analógicos. São apresentadas ferramentas para a concepção de um projeto de game, como mapas de navegação, esboços, wireframes e interface, além de estudos de caso que conduzem o leitor no processo de criação, indicando como foram identificadas questões a serem melhoradas e as soluções pensadas em diferentes situações.

Desenvolvido pelo Senac São Paulo, este conteúdo traz os elementos fundamentais para que desenvolvedores de jogos, designers, estudantes e entusiastas desse universo aprimorem seus conhecimentos teóricos e práticos, de modo que possam aplicá-los em seus projetos com habilidade e criar jogos imersivos e com experiências memoráveis.


#GoGamers

Tiempo de Juegos - uma loja de games em Quito (Equador)

Opa! E vamos para o relato da visita em mais uma loja de jogos pelo mundo. Não tinha nada planejado, mas ela apareceu no meio do caminho. Só para contextualizar: fui fazer um trabalho na Universidad San Francisco de Quito no Equador. Durante o passeio pelo campus, acabamos indo tomar um café no shopping que fica ao lado e me deparei com a Tiempo de Juegos.

Loja simpática e com bom atendimento. Eu que não estava com muito tempo para ver os produtos com calma, mas tem tudo de novo que uma boa loja de boardgames tem que ter. Haviam dois jogos de autores equatorianos nas prateleiras, mas com caixas muito grandes (e eu estava viajando só de mochila). Olha só um pouquinho do local:







Pra finalizar esse post, uma imagem de Quilotoa: um lago no fundo de um antigo vulcão inativo. Adorei o Equador!



#GoGamers

Xadrez. Xadrez em todos os lugares - parte 6

Esta série de posts começou como uma brincadeira, mas está rendendo boas imagens. A ideia é registrar jogos de xadrez espalhados pelo mundo; especialmente versões gigantes do jogo. Aqui estão os links para a parte 1, parte 2, parte 3, parte 4 e parte 5.

Dessa vez, me deparei com esse jogo gigante de xadrez nos corredores da Universidad San Francisco de Quito no Equador. Estava de viagem para uma visita no local e me deparei com esse belo exemplar.



E sempre continuamos viajando e montando essa série.

#GoGamers

terça-feira, 15 de julho de 2025

Colorfox

Eu nunca tinha jogado nenhum game dessa série que usa como temática um layout de caixinhas de fósforos. São alguns já lançados e a Paper Games trouxe dois para o Brasil. Joguei o Colorfox. Levinho, minimalista e ideal para crianças.

Em Colorfox cada jogador sempre está com três cartas na mão e, a cada rodada, deve tentar encaixar um lado com palito de fósforo da mesma cor em outra carta da mesa. Fazendo isso, ganha-se um palito daquela cor para o seu pool e isso vale pontos no final da partida (conjuntos de 6, 5, 4, 3, 2 e 1 cor).



A parte interessante da mecânica do game é quando você faz um encaixe de mais de uma cor no grid. Você usa a diferença para trocar palitos de pontos dos adversários com os seus, melhorando suas combinações e destruindo as dos amiguinhos.

O jogo acaba quando uma pilha de palitos de uma cor termina.

Partidas de 15 minutos.

Gostei da aquisição!

#GoGamers

domingo, 22 de junho de 2025

Quack-Quack, corrupt ducks

Esse aqui é bem pitoresco tematicamente. Olha só a resenha: Em uma dinastia de patos em crise, os jogadores alternam entre ser oficiais corruptos, inspetores reais ou revolucionários. Durante o jogo, os participantes se envolvem em "Lutas pelo Poder, onde devem jogar combinaçoes de cartas mais fortes que as anteriores. Os jogadores tentam se livrar de todas as suas cartas o mais rápido possível para ganhar moedas. Após trés rodadas, o jogador ou dupla com mais moedas vence. O game é coreano e é uma pérola!



Quack-Quack, corrupt ducks ou Quack-Quack patota corrupta na versão da Samba Estúdios, é um climbing game que os jogadores precisam gerenciar suas mãos para ganhar sequências. Há o inspetor disfarçado de mendigo, o povão, os guardas, os secretários e os governadores. Cartas vão sendo jogadas até que o governador acabe com a bagunça ou haja um levante popular ou uma fiscalização secreta.



O que é curioso desse game é que mesmo com o abstracionismo do climbing, ele tem uma lore muito aderente com a mecânica que faz com que a sequência de escalada faça sentido no contexto de revolução popular. O manual tem umas boas doses de ludicidade sugerindo aplaudir os levantes populares, por exemplo.

Adorei.

Comprei, joguei e já coloquei num lugar de destaque na ludoteca.

#GoGamers

Pipoca

Game muito legal do arthur Lacerda do Onda que foi distribuído em um pack promocional da Samba Estúdios no DOFF 2025. Pipoca é um climbing para dois jogadores que tem um diferencial: ele foi projetado para ser jogado de pé. É isso mesmo. A ideia é você poder jogar em uma fila ou em algum lugar que não tem mesa. Dada a fila do DOFF 2025, acho que dava pra ter jogado umas 1083527 de Pipoca antes de entrar no evento.



Basicamente, cada player tem 8 cartas na mão e é preciso fazer a escalada. Simples perde para sequência que perde para dupla que perde para trinca. Cada vez que você faz o climbing, as cartas voltam para a sua mão e são rotacionadas para mudar de número. Muito engenhoso e simples esse mecanismo. Assim, você pode ir combando até bater a mão.



Bom demais ver o minimalismo em ação. Adorei o promo game e já joguei umas 10 partidas nesse final de semana. Vou deiaxr um vídeo de regras para quem quiser saber mais do jogo:



Sucesso demais para a Samba Estúdios!

#GoGamers

Slide

E vamos de mais um pocket da Paper Games para a ludoteca. A última aquição foi Slide, um game abstrato de organizar números em um grid de 4x4.



É muito simples: os jogadores montam um grid de 16 cartas (4x4) viradas para baixo. A cada rodada todo mundo (joga-se de 2 a 6) revela uma carta no meio da mesa. O jogador da vez escolhe primeiro e segue em sentido horário. Daí, é preciso colocar a peça que foi pega empurrando outras para que ela não fique no mesmo lugar. Os números (que vão de 1 até 10) que estiverem ortogonalmente ligados não pontuam e o objetivo é fazer o mínimo de pontos possíveis. Olha o resumo do verso da caixa a seguir:



Fazia tempo que não pegava um abstrato rapidinho e gostoso igual esse.

#GoGamers

Jardim Encantado

Ahhhhh, esse aqui eu ganhei de presente do amigo Parma com autógrafo! Jardim Encantado é uma criação do próprio Rafael Verri (também conhecido como Parma) que estava em destaque no DOFF 2025 no estande da Ludofun.



Jardim Encantado é uma versão card game com vaza do Splendor. O Parma misturou elementos para criar essa experiência. Há uma série de jardins encantados de três níveis na mesa e os players devem jogar uma série de vazas para conquistar os melhores cristais. Com cristais, você compra terrenos e com terrenos agiliza sua compra de terrenos mais poderoso. As vazas são must follow e você precisa escolher seus cristais com sabedoria para fazer bonito na fase de aquisição.



É possível ganhar o game fazendo pontos com terrenos de jardim ou fadas. Quem marca 12 primeiro, leva.



Sucesso e vida longa para a Ludofun!

#GoGamers

Meio

Opa! Grande lançamento dos amigos Fel Barros e Maurício Torselli no Doff 2025. Como não poderia deixar de ser, o game é uma vaza.



Cada jogador recebe 13 cartas no início do jogo e deve separar uma mão com 7 cartas e uma com 6 cartas. A primeira parte será jogada com o deck de 7 cartas e a segunda com o de 6. O objetivo é fazer o mesmo número de vazas nas duas rodadas tentando conseguir a menor pontuação (mais próxima de zero). Há cartas com poderes especiais para dar um toque extra nas partidas e a possibilidade de jogar em duplas.



É simples, rápido, estratégico, joga-se de 2-5 players e tem uma arte estilosa ao extremo.

Mais um pra coleção de vazas que não para de crescer.

#GoGamers

DOFF 2025: um evento de sentimentos divididos

Faz dez anos que frequento o Diversão Offline. Quando tudo era mato, estava eu e mais um punhado de entusiastas de boardgame e cardgame fazendo um encontro simples, divertido e que celebrava nosso hobby tão querido.

Os anos foram passando, a cena foi crescendo e - este ano - a promessa do maior DOFF de todos empolgou muita gente. Teve divulgação mais ampla, teve mais patrocínio, teve uma venda grande de ingresso, teve mais estandes confirmados e... teve uma fila surreal.

Fila pra mim é algo que eu abomino. E, em 2025, pegar duas horas para entrar num evento está fora de questão. Isso matou boa parte da minha experiência no DOFF de 10 anos. Reclamação de uma voz solitária no meio do deserto, eu sei. Escrevo aqui como um diário para revisitar de tempos em tempos, mas foi um começo de evento lamentável.

Cheguei perto das 11h. Achei que ia estar com uma fila grande, mas não imaginava que seria algo que estava dando 15 voltas (sim, 15) no Expo Center Norte.

Não tinha sinalização. Tinham poucas pessoas para organizar a bagunça. Quando a gente entrava no evento, descobria que tinha a fila da fila com um caos de pessoas abanando a mão para escanear QR code.

Faltou pessoal.

Faltou totem de auto atendimento.

Faltou poder imprimir crachá em casa.

Faltou.

Entrei cansado no Expo Center Norte. Duas horas de pé é dureza. O que entendi disso? O DOFF não soube crescer. Quem sou eu para opinar em organização de evento? Poxa, sou uma das muitas pessoas que pagaram uma grana razoável para ficar feito tonto em um sábado de manhã dando volta. Não pude perder a piada e deixar de fazer essa imagem:



Outra coisa que me deixou triste, logo na entrada do evento, foi ver a galera da organização empilhando as doações de alimento debaixo da escada. Baita bagunça e baita descaso com a comida. Achei feio.



Mas, teve coisa boa também. Encontrar os amigos Tola, Leo, RMG, Barba, Murilão, Fel, Parma, Torselli e muitos alunos e ex-alunos. Assistir a palestra do Friedemann Friese. Ver o WAR 2 (que eu fiz o game design) em destaque no estande da Grow. Comprar seis games - fazia tempo que não pegava uma leva dessas.











Espero que role um aprendizado com esse evento e que ele volte a ser 100% ano que vem.

#GoGamers

sexta-feira, 20 de junho de 2025

KINGs: TRICKTAKERs

No post anterior falei do game TRICKTAKERs do designer Hiroken. Vamos falar de outro jogo dele que se passa no mesmo universo: o KINGs.



KINGs é uma versão simplifica de TRICKTAKERs. É um game de vaza com uma fase de draft para você escolher cartas de personagens com suas respectivas habilidades. Cada jogador ainda tem uma família real com rei, rainha e valete que vão ditar habilidades únicas por partida. É uma vaza assimétrica também.





Tem um visual bem fofo e eu gostei mais que o TRICKTAKERs, mas - como no outro - é muita regra para pouco jogo. A fase de draft demora demais e a vaza em si passa correndo. Gostei de conhecer, mas nunca compraria.

#GoGamers

TRICKTAKERs

Cacetada, esse aqui é muita regra para pouco jogo. Não consegui gostar de TRICKTAKERs. O título japonês é um game de vaza no qual, assim que você pega suas cartas, você escolhe um personagem com poderes específicos. Tem o rei, o eremita, o gambler etc. A questão é que cada personagem tem regras próprias para ganhar uma vaza. Alguns tem sets de cartas, tokens, dados etc. para modelar suas habilidades. Isso dá uma complexidade para o game que, definitivamente, não é algo que eu procuro em jogos hoje. O jogo base tem três rodadas de vaza, e ganha quem fizer mais vazas em duas das três rodadas. Mas se ninguém conseguir isso, quem não fez nenhuma vaza nas três rodadas ganha. O game é assinado pelo designer Hiroken e, aparentemente, vai vir para o Brasil.



Cada personagem te dá uma chance de "vitória imediata" que você pode conseguir na hora. Os personagens também te dão jeitos de fazer pontos, e essa é a última forma de decidir quem ganha: quem tiver mais pontos.



Pra você ter uma ideia das habilidades dos personagens, o gambler pode trocar as cartas da mão inicial por outras, e ainda aposta em quantas vazas ele vai fazer, podendo ganhar uns pontos extras se conseguir. Já a carta da "Resistência" pode causar uma "revolução" que inverte a força das cartas, e ganha mais pontos se conseguir pegar vazas com as cartas que normalmente seriam as "altas".

É daqueles game que demora uma vida pra explicar e, na prática, se joga três rodadas de vaza com cinco cartas na mão.

#GoGamers