segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Feng Shui Dungeon

Poxa, eu nunca tinha jogado essas caixinhas da Jelly Monster. Achei o formato muito legal. É realmente muito prático de transportar e o primeiro que eu experimentei é simples e divertido: Feng Shui Dungeon.



É um game sobre monstros deixando o calabouço “harmônico” para as incursões de aventureiros. Cada jogador (vai de 2 a 4) seleciona tiles com três cores e/ou missões e deve posicionar na sua área de jogo. Dentro da micr caixa estão 50 tiles/cartas e manual.



O objetivo é ir formando os padrões de Tetris para pontuar e maximizar esse efeito tentando fazer os padrões da mesma cor solicitada e com as áreas de cafézinho de bônus.

É bem simples, mas para um dominó de dungeon vale os R$ 29,90 que custa. Fora que a arte é bem divertida.

Curti!

#GoGamers

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Solstis

E vamos de mais um pocket da Paper Games aqui no Game Analyticz. Pelas minhas contas, eu acho que só faltam uns seis jogos ter completado o catálogo deles. Solstis foi a aquisição da semana passada. Jogo para dois players assinado pelo senhor Bruno Cathala.



Tem um pouquinho de Hanafuda no game porque você precisa montar um panorama dando match em linhas e colunas.



Os jogadores, a cada rodada, jogam uma carta da mão e precisam “combar” com mais uma carta aberta da mesa com número igual ou linha igual. Ao jogar cartas, você vai montando um panorama onde é preciso criar o maior número de cartas conectadas (que serão as que vão pontuar). Quando nada dá certo, há arco-íris coringa pra ajudar a preencher lacunas.



Quando quatro cartas se juntam ortogonalmente, um espírito da natureza com poderzinho é anexado no panorama. Há poderes instantâneos e para o final do game.

É bacaninha, mas os poderes eu achei meio desequilibrados. Sobretudo o de jogar duas vezes. Tem arte bonita e é sempre legal jogar games de dois players, mas no geral, esse aqui foi nota 6.

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sábado, 25 de outubro de 2025

Match-fixer's high

Porra, esse aqui tem muitas camadas de coisas legais. Jogo de climbing coreano. Primeiro: o tema. Match-fixer's high é um jogo sobre uma corrida de lêmures que foi fraudada. Os jogadores estão com uns doppings na manga para fazer os climbings e ir avançando numa pista de corrida. Quem ganha leva troféu, quem chega em segundo leva dinheiro (que é o que pontua no jogo, o troféu é pra desempate).



A segunda coisa legal do game é que ele vem numa latinha de energético/doppping com as cartinhas, o tabuleiro de corrida, manual e tokens. Tipo, é uma embalagem zoada porque fica tudo socado e o tabuleiro de acetato precisa colocar dois pesos na ponra porque ele enrola, mas é divertido demais.



A carta com o lêmure doidão é sensacional e ela é um coringa. Se você joga uma dupla, todo mundo tem que seguir a dupla e, quem faz, anda duas casas. Se for trinca, três etc.

O legal do game é que quando você está na boca do gol para passar a linha de chegada, faz tudo para não ser o primeiro.

Gostei muito. Quero comprar!

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Bested another time

Mais um climbing que saiu essa semana. Obviamente não joguei o original, mas é possível fazer um home made para testar e foi o que fizemos na última joga na residência do Senhor Torselli. Bested another time é um climbing com poderzinhos no qual morcegos estão comprando frutas em um festival.



Se alguém abre com dupla, todo mundo tem que jogar dupla. Se abre om sequência, segue esse barco. Quando alguém para (e é hard pass) pega uma carta de poder da mesa: 1) ser starting player; 2) se livrar de um melt de cartas; 3) apostar que em alguém que você acha que vai levar a rodada. É rápido e divertido, mas nem tem imagem das cartas no BGG ainda. O lance de apostar em alguém que vai levar é interessante porque você pode apostar na sua derrota para pontuar mais.

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Vampire Queen

Opa, vamos de climbing do Wolfgang Kramer. Acho que faz mais de um ano que joguei o Abluxxen dele e gostei bastante. Mas, aqui, a temática é vampiresca. A manhã chegou e os vampiros dos clãs antigos precisam voltar para os túmulos. Para os poderosos, tá fácil. Mas os vampiros menores e mais fracos só têm força pra fazer isso em grupo. Por isso é preciso jogar várias cartas de valor baixo juntas pra não ficar pra trás. Pra completar, tem as cartas de caçadores para foder o rolê dos vampiros. Gostei porque joguei numa mesa com oito pessoas e rolou bem.



O baralho é composto por cartas numeradas de 1 a 13, quatro Rainhas Vampiras de valor variável e dois Caçadores de Vampiros. Os jogadores começam com 9 a 13 cartas na mão (dependendo do número de participantes). O primeiro jogador da rodada pode descer na mesa:
 
1.Uma carta sozinha.
2.Múltiplas cartas do mesmo valor (tipo um par de 7s, ou um trio de 10s).
3.Um Caçador de Vampiros.
4.As Rainhas Vampiras, quando jogadas sozinhas ou em conjunto com outras Rainhas, valem 14. Mas o truque é que elas podem ser jogadas com outras cartas, adotando o valor delas.



Para uma carta ou um set de cartas (tipo três 6s), cada outro jogador, na sua vez, pode passar ou jogar o mesmo número de cartas, mas de um valor mais alto (tipo três 9s). Quem jogar a carta/o set de maior valor leva a rodada e começa a próxima.

Se o primeiro jogador da rodada lidera com um Caçador de Vampiros, ele conta como valor zero. Aí, cada um dos outros jogadores tem que jogar exatamente uma carta (que não seja um Caçador de Vampiros) com o valor que quiser.

Quem jogar a carta de valor mais alto recolhe todas as cartas jogadas para a sua própria mão. Em seguida, esse jogador começa a próxima rodada, mas não pode liderar com o Caçador de Vampiros que acabou de ganhar.

Só vou falar uma coisa: os desenhos dos vampiros são bem feiosos.

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Burrão

E vamos de mais uma caixinha da Paper Games. Burrão (esse nome é muito bom) é um game de dice rolling com blefe e aposta. Alternando turnos, cada jogador rola um set de dados seis cores diferentes e coloca um na carta de feno. Não pode ter resultado igual, a menos que seja na última rolada. Pronto. Temos os valores para verificar a mão.



Cada jogador tem uma pilha individual de 10 cartas e sempre fica com três na mão. A ideia é, depois que os dados estão no feno, cada player precisa escolher de uma até três cartas para jogar na mesa. O valor de uma carta é a soma das cores em relação aos dados. Quem jogar a carta de maior valor pega a carta de BURRÃO e agora repõe a mão do deck coletivo e não do deck indiviaual - sendo que o o objetivo é bater a mão.

Mesmo sendo mais infantil, achei meio bobinho esse aqui. A arte é bem fraquinha também.

Mas, temos mais um pocket pra ludoteca. E os dados coloridos são legais. =)

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segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Sherlock Express

Mais uma caixinha da Paper Games que chegou para a minha ludoteca de pequenos games. Este aqui, de certa forma, me lembrou o Procuratos. É um game de percepção visual bem simples e bem divertido.



São abertas 6 cartas redondas na mesa. Nela há imagens de pandas, koalas e tigres. Eles podem ter um parque, uma casa de chá e uma biblioteca de cenário de fundo. Eles podem ter monóculo, bigode ou chapéu de acessório.



Os jogadores possuem cartas com álibis que vão sendo abertas a cada turno. Elas representam individualmente um bicho, um lugar ou um item. É preciso ir fazendo uma análise visual rápida para ser o primeiro jogador a bater na única carta que não tem nenhum álibi.

É bem simples e funciona bem de 2 até 8 players.

2025: o ano do carteado!

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sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Ludoteca Disney: 101 Dálmatas

A franquia é gringa, mas o game é de autores nacionais: Robert Coelho e Thiago Queiroz.



Em 1001 Dálmatas, você controla dois grupos de 5 cartas chamados de bairros. Os bairros estão posicionados na mesa entre os jogadores, portanto cada jogador possui um bairro à sua esquerda e outro bairro à sua direita. Em seu turno, você decide se vai substituir uma das cartas em um dos bairros ao seu lado, realizar a ação de uma das cartas de sua mão ou descartar uma carta.



Ao longo da partida, as cartas nos bairros serão reveladas ou substituídas, de maneira que, em algum momento, todas as cartas em um bairro estejam reveladas. A partida termina no fim do turno em que todas as cartas em ambos os bairros controlados por um jogador estejam reveladas. Todas as cartas ainda ocultas são reveladas e os valores de cada bairro são somados. Seu objetivo é somar 101 dálmatas com todas as 10 cartas dos dois bairros que estão ao seu lado. Caso ninguém some 101 Dálmatas, o vencedor será aquele que somar mais cãezinhos, sem ultrapassar a quantidade de 101.

Confesso que achei um pouco confuso alguns dos mecanismos que olhar e trocar cartas. No entanto, é um bom game de entrada para o hobby.

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segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Salty

Olha, acho que essa aqui foi a vaza mais legal do ano (até agora). Salty é um carteadinho japonês maroto que tem como tema a salinidade dos temperos e da comida - realmente, valeria fazer um campeonato de estranhezas temáticas em jogos analógicos. Há cartas de comidas (que são cartas de aposta) que precisam ser preenchidas com cubinhos de sal, molho inglês, ketchup e maionese.



Salty tem várias camadas de doideiras mecânicas, o que faz dele um game diferente e que merece alguns replays para pegar as sutilezas. A primeira delas é que é uma vaza quase must follow. Se alguém joga uma carta de ketchup e o próximo jogador não tem ketchup e joga maionese, automaticamente a maionese vira o naipe.



A segunda coisa legal do jogo é que há uma tabela cujos valores de vitória mudam em função dos cubos de sal. As cartas mais altas ganham a vaza se a concentração de cubinhos de sal é alta. As cartas mais baixas ganham se há menos concentração. No entanto, não é algo linear, os valores variam muito e as cartas vão de 0 a 5 pulando de meio em meio.

Ao final, ganha quem faz mais pontos, mas tem muita reviravolta. Até porque dá pra apostar em fazer zero vazas e levar uma boa quantidade de pontos se conseguir.

Achei cabeçudinho e divertido.

Parte boa: saiu em versão nacional pela Calamity Games.

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terça-feira, 30 de setembro de 2025

NOVO WAR 2: meu novo projeto de game design com a Grow Jogos

Pra fechar setembro com chave de adamantium: está chegando nas melhores lojas do ramo novo WAR 2 da Grow Jogos e Brinquedos Ltda! Eu fiquei responsável pelo novo game design do título que chega com várias coisas novas: 1) mapa da Europa totalmente novo; 2) regra pra jogar em equipes; 3) aviões para combates aéreos que usam D8s e cartas com poderes especiais. Os aviõezinhos ficaram muito foda com essa base que deixa eles "voando" no tabuleiro. É o quarto War que faço com a Grow e meu 12º trabalho com eles. O portfolio cresce e fica cada vez mais legal.

Participar de um projeto desses é estar conectado com os primórdios da indústria de jogos e brinquedos do Brasil. Agradecimentos especiais ao Joao Nagano Junior pelo convite e ao Mateus Sallowicz que tratou o game com um capricho único! 🎲 🎲 🪖 ✈️ hashtag#GoGamers !

E seguem fotos!









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segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Zero, Two, Five

E olha só: mais uma vaza passando aqui na timeline do Game Analyticz. Dessa vez, vamos falar de ZERO, TWO, FIVE, um game que mistura a vaza com uma mecânica de jokempô (o clássico game de papel/pedra/tesoura). Ponto importante: esse game é brasileiro e está com um preço excelente na Playeasy.



ZERO, TWO, FIVE é um jogo de vaza regular no qual há um baralho com cartas de PAPEL, PEDRA e TESOURA. Cada naipe tem números de 1 até 20 e o esquema é o velho conhecido do mundo da vaza must follow: se alguém joga uma carta de PAPEL, todo mundo (se tiver na mão) uma carta de PAPEL deve jogar e seguir. No entanto, a pegada do jogo está no fato que, se um jogador não tem a carta da vez, ele pode jogar qualquer carta, mas se ele ganhar no jokempô, ele que leva a vaza. Olha só esse exemplo: o jogador um joga PAPEL 10, o jogador dois joga PAPEL 7, o jogador três joga PAPEL 15 e o jogador quatro (que não tem PAPEL na mão) joga uma TESOURA 2; ele ganha a vaza porque TESOURA ganha de PAPEL.



Outro ponto maroto do jogo é a pontuação: só pontua quem faz zero, duas ou cinco vazas na rodada (por conta do número de dedos que os elementos do jokempô utilizam). Quem marcar três pontos primeros ganha OU quem marcar mais pontos em cinco rodadas ganha.

Jogamos no intervalo de aula da PUC em cinco players e fez a alegria da galera. Além de tranquilo, é bem divertido.

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Tixa, a lagartixa

Mais um game da linha pocket da Paper Games chegando para figurar na prateleira da ludoteca. Eu já falei algumas vezes, mas acho essa linha muito boa. Jogos legais com preços excelentes; tudo que o jogador de boardgame e carteado quer nessa vida. 😊



Tixa, a lagartixa é um game infantil, mas ele vem com seis variações de jogo que podem deixar a parada um pouco complicada para os pequenininhos. O jogo base consiste em tentar bater a mão de cartas de lagartixa cobrindo o desenho inicial formado no centro da mesa.



Há três tipos de carta: cabeça, corpo e rabo. Uma tixa válida é formada por: A) todas as cores iguais; B) todas as cores diferentes; C) todos os padrões de textura iguais; D) todos os padrões de textura diferentes.

Na sua vez, você tem que jogar o maior número de cartas tentando fazer as tixas válidas. Quem bate a mão primeiro, ganha. Tem um modo de “caos” para ser jogado com cartas sendo colocadas freneticamente na mesa, um modo de duplas, um de puzzle solo e um de “investigação”.

É um game bem divertido e bonitinho. Eu gostei dos formatos diferentes das lagartixas.

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segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Hoddog

Bom, mecanicamente é uma bosta, maaaas este aqui foi um presente que trouxe da Bratislava para o aniversário do meu amigo John. O jogo com temática de hot dog é intencional, pois temos juntos a banda THE HOT DOGGERS e dividimos a paixão gastronômica por este grande prato da culinária contemporânea.



Hoddog é um push your luck no qual você tem que baixar combos de partes de um grande dogão. Quem montar o maior ganha, mas o jogo acaba pra todo mundo quando saem quatro/cinco cartas de ketchup.

É bobo e é da linha de games da cyanide and happiness, mas, creio eu, que será um bom presente de aniversário para o John.

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Funtastic: loja de games, livros e HQs da Bratislava (Eslováquia)

Que prazer enorme poder voltar aqui. Nesta loja e nessa cidade que gosto tanto. Vim para a Europa central para participar do congresso Videogame Cultures em Praga, mas passei alguns dias na capital da Eslováquia.



Estando aqui, impossível não visitar esta bela loja que eu já mencionei em outra ocasião por aqui. O forte aqui são os quadrinhos e livros, mas o estoque de boardgames é grande também. Dessa vez comprei acessórios de RPG e um mini game interessante.



Uma pena o Euro estar tão alto, mas uma visita dessas é sempre legal. E ficam aqui algumas boas imagens do local e da minha apresentação no congresso da Charles University em Praga na República Tcheca.



#GoGamers

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Score 5

E vamos falar de mais uma caixinha simpática da Paper Games. Aliás, palmas para a Paper Games. Estas caixas são excelentes. Preço bom, curadoria legal de jogos e cuidado na produção. Que não parem nunca de fazer esses games. Enfim, o jogo que alegrou uma noite no querido bar ESCONDERIJO JUAN CALOTO esse final de semana foi SCORE 5. Card game de leilão bem divertido.



No jogo, uma carta está a leilão no meio da mesa. Uma carta de valor alto. Todo mundo começa com a mesma mão de cartas com números 5, 10, 15, 20 e 25. Você pode colocar uma ou mais cartas para tentar ganhar a carta que está sendo leiloada, mas quem ganha pega só ela e todas as demais que foram apostadas são divididas para os players restantes.



No final, só a maior carta de cada uma das cinco cores disponíveis pontua e quem faz mais pontos ganha. Todo mundo que jogou já estava meio “aperitivado”, então a performance não foi das melhores, mas foi muito divertido.

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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Cuco

Ontem conferi numa joga rápida o Cuco lançado aqui no Brasil pela parceria Ludofun + Galápagos. Confesso que achei meio genérico o core gameplay e quero jogar o modo gambiarra (avançado) para ver se me pega mais.



O game tem um modo solo, mas é focado de 2 a 4 players. Cada player recebe uma carta de objetivo e coloca em frente de si na mesa. Sorteia uma carta de 1a 12 e coloca no lugar de um ponteiro de relógio imaginário ao redor da carta de objetivo.



A partir daqui compra-se 4 cartas e é possível: A) jogar carta fora da mão e pegar novas; B) baixar cartas na mesa, desde que sempre conectadas a outras; C) descartar cartas da mão e escolher cartas do descarte; D) substituir cartas de uma cor por outra (para pontuar melhor cumprindo a missão).

É um game com pouca interação e que, exceto pelo fato de você ter que prestar atenção no descarte, é daqueles que você briga para terminar o relógio primeiro para atrapalhar os coleguinhas. O modo gambiarra com poderes parece deixar as coisas mais interessantes. A ver!

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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Inchiki Daifugō

Olha, esse aqui eu ainda não sei se gostei ou adorei. Foi uma experiência positiva, mas ainda preciso jogar mais vezes para formar uma opinião.

Inchiki Daifugō (Cheating Daifugō) é um card game japonês que reinventa a experiência clássica dos jogos de climbing com uma pegada diferente. Em Inchiki Daifugō as cartas em campo não resetam após cada rodada.



A premissa é simples e, ao mesmo tempo, complexa: os jogadores devem superar a jogada atual, enfraquecê-la ou, em um movimento ousado, absorvê-la para fortalecer sua própria mão. A ausência de reinício cria uma tensão constante e exige um planejamento de longo prazo, já que cada jogada afeta diretamente o estado do jogo para todos os players.

Mas o que realmente diferencia Inchiki Daifugō é a sua "regra da trapaça". Em vez de se limitar a jogar grupos de cartas com o mesmo valor, você pode formar combinações de cartas não-correspondentes. Para isso, o número de cartas jogadas deve ser igual ao valor da carta de menor número entre elas, e todas as cartas precisam ter a mesma cor. Por exemplo, você pode jogar um 3, um 4 e um 5 juntos se todos forem da mesma cor e, então, você acabou de jogar três cartas 5. Parece meio confuso, mas vou dar outro exemplo: se você joga 5, 7, 8, 8 e 12 - na verdade - você jogou cinco cartas 12.



Essa regra de trapaça não é apenas uma conveniência, mas uma camada estratégica profunda. Ela permite que você se livre de cartas problemáticas, crie jogadas inesperadas e confunda seus oponentes.

Quando as cartas começam a ser compradas da mesa rola uma confusão boa. Por isso acho que preciso jogar mais. Mais um game para compor a coleção de vazas e escaladas da ludoteca particular. 😊

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domingo, 17 de agosto de 2025

KABUKI TRICKS

Esse aqui é aquela vaza delícia. Simples, minimalista e com uma chavinha de plot twist boa na mecânica (além de uma arte muito legal). Kabuki tricks é uma vaza ambientada em um espetáculo de teatro kabuki com humanos e cães. A cada rodada, as vezas são jogadas e duas coisas podem mudar: a ordem das quatro cores para trunfo e o critério de vitória para a vaza (carta mais alta ou carta mais baixa).



Tem algumas saídas de pontuação bem legais: acertar o número de vazas que você vai fazer e terminar a rodada com uma carta na mão que você apostou na cor. Tudo bem simples e intuitivo. Daquelas vazas que você lê o manual e sai jogando fácil. Diferente do Trick of fixers que falei no post anterior.



Já estou providenciando uma cópia para minha ludoteca. Mais um game conferido no Cartapalooza 2025.

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sábado, 16 de agosto de 2025

Trick of fixer

Dificilmente eu escrevo aqui sobre algum jogo que entrou na mesa e todo mundo que estava jogando, de comum acordo, resolveu parar de jogar na metade. Trick of the fixer foi um desse. Uma vaza japonesa esquisita com muitas regras que não acrescentam nada ao gameplay.



São muitas regras para muitas exceções que acabam confundindo demais. Parece que o autor foi adicionado os mecanismos para acertar buracos do core gameplay. A parte de jogar as vazas tem o moitoramento de um tabuleiro, de cartas de poderes e de uma carta de ajuda que muda os trunfos. Definitivamente, muita regra pra pouco jogo.



Na hora eu pensei "Bom, eu estou numa fase minimalista de jogos, por isso estou achando ruim", mas as outras quatro pessoas que estavam jogando (mestres da vaza) também concordaram que o game é chato demais.

Maaaas, é preciso jogar de tudo e não dá pra acertar sempre.

Só anotei pra fugir desse numa próxima.

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Cartapalooza 2025

Como não poderia deixar de ser, aconteceu mais uma edição icônica do maior evento de carteado da galáxia: o Cartapalooza! Esse ano aconteceu em um local muito legal que é A TABULERIA. Espaço amplo, gostoso, prateleiras cheias de bons games e com um cardápio bem legal. Uma luderia que fica na Rua Augusta que já virei fã.

Esse ano o evento estava bem cheio e foi legal encontrar velhos amigos, mostrar alguns protótipos e jogar coisas esquisitas que só dá pra jogar em um encontro como esse.

Seguem fotos do local e do evento e que venham os próximos!









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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Sprawlopolis

Mais um game feito com mínimos recursos. Sprawlopolis é um joguinho de 18 cartas que pode ser jogado em até 4 pessoas colaborativamente ou em um modo solo (que é onde o jogo é mais legal, definitivemente). Ele vem numa embalagem de papel e, por dentro, acompanha uma carteirinha de plástico para você guardar as cartas. Eu comprei a versão nacional da Funbox que veio com quatro expansões, mas cabe tudo bonitinho para você levar no bolso.





Sprawlopolis é um card/tile game sobre construir uma cidade. Você pode colocar as cartinhas sempre no mesmo sentido cobrindo pedaços da outra e encaixando (ou não) em um dos 4 terrenos disponíveis. Só não pode colocar uma carta - ou pedaço de carta - debaixo de outra. No começo do jogo, três cartas são sorteadas e colocadas com o lado que tem objetivos virado pra cima. Os objetivos possuem números e é preciso realizar ações para fazer pontos igualando ou superando esses objetivos. Ao final, você soma o maior número de terrenos iguais conectados, subtrai o número de estradas que foi formado e verifica os bônus/penalidades dos objetivos.



Apesar de ter gostado do game, achei um pouco fácil. Joguei duas partidas solo e ganhei as duas. Até fui ver um vídeo para conferir se estava jogando certo e estava. Acho que dei sorte nos objetivos sorteados. No entanto, quero experimentar com mais gente para ver se rola bem. É mais um game que adquiri para ter de referência nessa vibe minimalista de poucos componentes.

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segunda-feira, 28 de julho de 2025

Smitten

Smitten é um microjogo cooperativo para 1-2 jogadores projetado e publicado em comemoração ao 10º aniversário da Stonemaier Games. É um tipo de card game com puzzle onde é preciso montar dois mosaicos de 3x3 iguais onde há uma imagem que referencia vários jogos da editora.



Basicamente, sempre que uma carta é jogada, um efeito é ativado. Se o não é possível ativar o efeito ou continuar jogando cartas no grid, o jogo está perdido.



É legal porque ele funciona naquele esquema de “telepatia” onde os players precisam jogar de maneira colaborativa, mas sem falar o que possuem na mão.



É baratinho, divertido e rápido. Nada demais, mas tem uma boa ideia e é feito com 18 cartas (eu curto esses minimalismos).

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