domingo, 17 de agosto de 2025

KABUKI TRICKS

Esse aqui é aquela vaza delícia. Simples, minimalista e com uma chavinha de plot twist boa na mecânica (além de uma arte muito legal). Kabuki tricks é uma vaza ambientada em um espetáculo de teatro kabuki com humanos e cães. A cada rodada, as vezas são jogadas e duas coisas podem mudar: a ordem das quatro cores para trunfo e o critério de vitória para a vaza (carta mais alta ou carta mais baixa).



Tem algumas saídas de pontuação bem legais: acertar o número de vazas que você vai fazer e terminar a rodada com uma carta na mão que você apostou na cor. Tudo bem simples e intuitivo. Daquelas vazas que você lê o manual e sai jogando fácil. Diferente do Trick of fixers que falei no post anterior.



Já estou providenciando uma cópia para minha ludoteca. Mais um game conferido no Cartapalooza 2025.

#GoGamers

sábado, 16 de agosto de 2025

Trick of fixer

Dificilmente eu escrevo aqui sobre algum jogo que entrou na mesa e todo mundo que estava jogando, de comum acordo, resolveu parar de jogar na metade. Trick of the fixer foi um desse. Uma vaza japonesa esquisita com muitas regras que não acrescentam nada ao gameplay.



São muitas regras para muitas exceções que acabam confundindo demais. Parece que o autor foi adicionado os mecanismos para acertar buracos do core gameplay. A parte de jogar as vazas tem o moitoramento de um tabuleiro, de cartas de poderes e de uma carta de ajuda que muda os trunfos. Definitivamente, muita regra pra pouco jogo.



Na hora eu pensei "Bom, eu estou numa fase minimalista de jogos, por isso estou achando ruim", mas as outras quatro pessoas que estavam jogando (mestres da vaza) também concordaram que o game é chato demais.

Maaaas, é preciso jogar de tudo e não dá pra acertar sempre.

Só anotei pra fugir desse numa próxima.

#GoGamers

Cartapalooza 2025

Como não poderia deixar de ser, aconteceu mais uma edição icônica do maior evento de carteado da galáxia: o Cartapalooza! Esse ano aconteceu em um local muito legal que é A TABULERIA. Espaço amplo, gostoso, prateleiras cheias de bons games e com um cardápio bem legal. Uma luderia que fica na Rua Augusta que já virei fã.

Esse ano o evento estava bem cheio e foi legal encontrar velhos amigos, mostrar alguns protótipos e jogar coisas esquisitas que só dá pra jogar em um encontro como esse.

Seguem fotos do local e do evento e que venham os próximos!









#GoGamers

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Sprawlopolis

Mais um game feito com mínimos recursos. Sprawlopolis é um joguinho de 18 cartas que pode ser jogado em até 4 pessoas colaborativamente ou em um modo solo (que é onde o jogo é mais legal, definitivemente). Ele vem numa embalagem de papel e, por dentro, acompanha uma carteirinha de plástico para você guardar as cartas. Eu comprei a versão nacional da Funbox que veio com quatro expansões, mas cabe tudo bonitinho para você levar no bolso.





Sprawlopolis é um card/tile game sobre construir uma cidade. Você pode colocar as cartinhas sempre no mesmo sentido cobrindo pedaços da outra e encaixando (ou não) em um dos 4 terrenos disponíveis. Só não pode colocar uma carta - ou pedaço de carta - debaixo de outra. No começo do jogo, três cartas são sorteadas e colocadas com o lado que tem objetivos virado pra cima. Os objetivos possuem números e é preciso realizar ações para fazer pontos igualando ou superando esses objetivos. Ao final, você soma o maior número de terrenos iguais conectados, subtrai o número de estradas que foi formado e verifica os bônus/penalidades dos objetivos.



Apesar de ter gostado do game, achei um pouco fácil. Joguei duas partidas solo e ganhei as duas. Até fui ver um vídeo para conferir se estava jogando certo e estava. Acho que dei sorte nos objetivos sorteados. No entanto, quero experimentar com mais gente para ver se rola bem. É mais um game que adquiri para ter de referência nessa vibe minimalista de poucos componentes.

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segunda-feira, 28 de julho de 2025

Smitten

Smitten é um microjogo cooperativo para 1-2 jogadores projetado e publicado em comemoração ao 10º aniversário da Stonemaier Games. É um tipo de card game com puzzle onde é preciso montar dois mosaicos de 3x3 iguais onde há uma imagem que referencia vários jogos da editora.



Basicamente, sempre que uma carta é jogada, um efeito é ativado. Se o não é possível ativar o efeito ou continuar jogando cartas no grid, o jogo está perdido.



É legal porque ele funciona naquele esquema de “telepatia” onde os players precisam jogar de maneira colaborativa, mas sem falar o que possuem na mão.



É baratinho, divertido e rápido. Nada demais, mas tem uma boa ideia e é feito com 18 cartas (eu curto esses minimalismos).

#GoGamers

segunda-feira, 21 de julho de 2025

Introdução para UX em games - meu livro novo já está à venda!

Leitores e leitoras do Game Analyticz! É com muita alegria que divido a notícia que foi lançado, pela Editora SENAC, meu novo livro: Introdução para UX em games! Meu oitavo livro escrito.

Trabalhar com game design é, em essência, trabalhar com UX. Nesse livro eu trouxe alguns conceitos básicos da área, canvas, definições sobre diferentes perspectivas de UX, estruturação de projetos, cases e entrevistas com profissionais do mercado. Não é por nada não, mas tá muito legal e o pessoal da editora caprichou muito no layout. Para quem quiser comprar, é só clicar aqui ou na imagem a seguir.



Segue a resenha oficial:

A experiência do usuário (UX) está em toda a parte, na navegação em aplicativos e sites e até na interação com produtos físicos. No universo dos games, ela é determinante para garantir uma experiência envolvente e despertar no usuário o desejo de voltar a jogar.

Com uma linguagem prática e acessível, Introdução para UX em games aborda os princípios de UX aplicados ao desenvolvimento de jogos digitais e analógicos. São apresentadas ferramentas para a concepção de um projeto de game, como mapas de navegação, esboços, wireframes e interface, além de estudos de caso que conduzem o leitor no processo de criação, indicando como foram identificadas questões a serem melhoradas e as soluções pensadas em diferentes situações.

Desenvolvido pelo Senac São Paulo, este conteúdo traz os elementos fundamentais para que desenvolvedores de jogos, designers, estudantes e entusiastas desse universo aprimorem seus conhecimentos teóricos e práticos, de modo que possam aplicá-los em seus projetos com habilidade e criar jogos imersivos e com experiências memoráveis.


#GoGamers

Tiempo de Juegos - uma loja de games em Quito (Equador)

Opa! E vamos para o relato da visita em mais uma loja de jogos pelo mundo. Não tinha nada planejado, mas ela apareceu no meio do caminho. Só para contextualizar: fui fazer um trabalho na Universidad San Francisco de Quito no Equador. Durante o passeio pelo campus, acabamos indo tomar um café no shopping que fica ao lado e me deparei com a Tiempo de Juegos.

Loja simpática e com bom atendimento. Eu que não estava com muito tempo para ver os produtos com calma, mas tem tudo de novo que uma boa loja de boardgames tem que ter. Haviam dois jogos de autores equatorianos nas prateleiras, mas com caixas muito grandes (e eu estava viajando só de mochila). Olha só um pouquinho do local:







Pra finalizar esse post, uma imagem de Quilotoa: um lago no fundo de um antigo vulcão inativo. Adorei o Equador!



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Xadrez. Xadrez em todos os lugares - parte 6

Esta série de posts começou como uma brincadeira, mas está rendendo boas imagens. A ideia é registrar jogos de xadrez espalhados pelo mundo; especialmente versões gigantes do jogo. Aqui estão os links para a parte 1, parte 2, parte 3, parte 4 e parte 5.

Dessa vez, me deparei com esse jogo gigante de xadrez nos corredores da Universidad San Francisco de Quito no Equador. Estava de viagem para uma visita no local e me deparei com esse belo exemplar.



E sempre continuamos viajando e montando essa série.

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terça-feira, 15 de julho de 2025

Colorfox

Eu nunca tinha jogado nenhum game dessa série que usa como temática um layout de caixinhas de fósforos. São alguns já lançados e a Paper Games trouxe dois para o Brasil. Joguei o Colorfox. Levinho, minimalista e ideal para crianças.

Em Colorfox cada jogador sempre está com três cartas na mão e, a cada rodada, deve tentar encaixar um lado com palito de fósforo da mesma cor em outra carta da mesa. Fazendo isso, ganha-se um palito daquela cor para o seu pool e isso vale pontos no final da partida (conjuntos de 6, 5, 4, 3, 2 e 1 cor).



A parte interessante da mecânica do game é quando você faz um encaixe de mais de uma cor no grid. Você usa a diferença para trocar palitos de pontos dos adversários com os seus, melhorando suas combinações e destruindo as dos amiguinhos.

O jogo acaba quando uma pilha de palitos de uma cor termina.

Partidas de 15 minutos.

Gostei da aquisição!

#GoGamers

domingo, 22 de junho de 2025

Quack-Quack, corrupt ducks

Esse aqui é bem pitoresco tematicamente. Olha só a resenha: Em uma dinastia de patos em crise, os jogadores alternam entre ser oficiais corruptos, inspetores reais ou revolucionários. Durante o jogo, os participantes se envolvem em "Lutas pelo Poder, onde devem jogar combinaçoes de cartas mais fortes que as anteriores. Os jogadores tentam se livrar de todas as suas cartas o mais rápido possível para ganhar moedas. Após trés rodadas, o jogador ou dupla com mais moedas vence. O game é coreano e é uma pérola!



Quack-Quack, corrupt ducks ou Quack-Quack patota corrupta na versão da Samba Estúdios, é um climbing game que os jogadores precisam gerenciar suas mãos para ganhar sequências. Há o inspetor disfarçado de mendigo, o povão, os guardas, os secretários e os governadores. Cartas vão sendo jogadas até que o governador acabe com a bagunça ou haja um levante popular ou uma fiscalização secreta.



O que é curioso desse game é que mesmo com o abstracionismo do climbing, ele tem uma lore muito aderente com a mecânica que faz com que a sequência de escalada faça sentido no contexto de revolução popular. O manual tem umas boas doses de ludicidade sugerindo aplaudir os levantes populares, por exemplo.

Adorei.

Comprei, joguei e já coloquei num lugar de destaque na ludoteca.

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Pipoca

Game muito legal do arthur Lacerda do Onda que foi distribuído em um pack promocional da Samba Estúdios no DOFF 2025. Pipoca é um climbing para dois jogadores que tem um diferencial: ele foi projetado para ser jogado de pé. É isso mesmo. A ideia é você poder jogar em uma fila ou em algum lugar que não tem mesa. Dada a fila do DOFF 2025, acho que dava pra ter jogado umas 1083527 de Pipoca antes de entrar no evento.



Basicamente, cada player tem 8 cartas na mão e é preciso fazer a escalada. Simples perde para sequência que perde para dupla que perde para trinca. Cada vez que você faz o climbing, as cartas voltam para a sua mão e são rotacionadas para mudar de número. Muito engenhoso e simples esse mecanismo. Assim, você pode ir combando até bater a mão.



Bom demais ver o minimalismo em ação. Adorei o promo game e já joguei umas 10 partidas nesse final de semana. Vou deiaxr um vídeo de regras para quem quiser saber mais do jogo:



Sucesso demais para a Samba Estúdios!

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Slide

E vamos de mais um pocket da Paper Games para a ludoteca. A última aquição foi Slide, um game abstrato de organizar números em um grid de 4x4.



É muito simples: os jogadores montam um grid de 16 cartas (4x4) viradas para baixo. A cada rodada todo mundo (joga-se de 2 a 6) revela uma carta no meio da mesa. O jogador da vez escolhe primeiro e segue em sentido horário. Daí, é preciso colocar a peça que foi pega empurrando outras para que ela não fique no mesmo lugar. Os números (que vão de 1 até 10) que estiverem ortogonalmente ligados não pontuam e o objetivo é fazer o mínimo de pontos possíveis. Olha o resumo do verso da caixa a seguir:



Fazia tempo que não pegava um abstrato rapidinho e gostoso igual esse.

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Jardim Encantado

Ahhhhh, esse aqui eu ganhei de presente do amigo Parma com autógrafo! Jardim Encantado é uma criação do próprio Rafael Verri (também conhecido como Parma) que estava em destaque no DOFF 2025 no estande da Ludofun.



Jardim Encantado é uma versão card game com vaza do Splendor. O Parma misturou elementos para criar essa experiência. Há uma série de jardins encantados de três níveis na mesa e os players devem jogar uma série de vazas para conquistar os melhores cristais. Com cristais, você compra terrenos e com terrenos agiliza sua compra de terrenos mais poderoso. As vazas são must follow e você precisa escolher seus cristais com sabedoria para fazer bonito na fase de aquisição.



É possível ganhar o game fazendo pontos com terrenos de jardim ou fadas. Quem marca 12 primeiro, leva.



Sucesso e vida longa para a Ludofun!

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Meio

Opa! Grande lançamento dos amigos Fel Barros e Maurício Torselli no Doff 2025. Como não poderia deixar de ser, o game é uma vaza.



Cada jogador recebe 13 cartas no início do jogo e deve separar uma mão com 7 cartas e uma com 6 cartas. A primeira parte será jogada com o deck de 7 cartas e a segunda com o de 6. O objetivo é fazer o mesmo número de vazas nas duas rodadas tentando conseguir a menor pontuação (mais próxima de zero). Há cartas com poderes especiais para dar um toque extra nas partidas e a possibilidade de jogar em duplas.



É simples, rápido, estratégico, joga-se de 2-5 players e tem uma arte estilosa ao extremo.

Mais um pra coleção de vazas que não para de crescer.

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DOFF 2025: um evento de sentimentos divididos

Faz dez anos que frequento o Diversão Offline. Quando tudo era mato, estava eu e mais um punhado de entusiastas de boardgame e cardgame fazendo um encontro simples, divertido e que celebrava nosso hobby tão querido.

Os anos foram passando, a cena foi crescendo e - este ano - a promessa do maior DOFF de todos empolgou muita gente. Teve divulgação mais ampla, teve mais patrocínio, teve uma venda grande de ingresso, teve mais estandes confirmados e... teve uma fila surreal.

Fila pra mim é algo que eu abomino. E, em 2025, pegar duas horas para entrar num evento está fora de questão. Isso matou boa parte da minha experiência no DOFF de 10 anos. Reclamação de uma voz solitária no meio do deserto, eu sei. Escrevo aqui como um diário para revisitar de tempos em tempos, mas foi um começo de evento lamentável.

Cheguei perto das 11h. Achei que ia estar com uma fila grande, mas não imaginava que seria algo que estava dando 15 voltas (sim, 15) no Expo Center Norte.

Não tinha sinalização. Tinham poucas pessoas para organizar a bagunça. Quando a gente entrava no evento, descobria que tinha a fila da fila com um caos de pessoas abanando a mão para escanear QR code.

Faltou pessoal.

Faltou totem de auto atendimento.

Faltou poder imprimir crachá em casa.

Faltou.

Entrei cansado no Expo Center Norte. Duas horas de pé é dureza. O que entendi disso? O DOFF não soube crescer. Quem sou eu para opinar em organização de evento? Poxa, sou uma das muitas pessoas que pagaram uma grana razoável para ficar feito tonto em um sábado de manhã dando volta. Não pude perder a piada e deixar de fazer essa imagem:



Outra coisa que me deixou triste, logo na entrada do evento, foi ver a galera da organização empilhando as doações de alimento debaixo da escada. Baita bagunça e baita descaso com a comida. Achei feio.



Mas, teve coisa boa também. Encontrar os amigos Tola, Leo, RMG, Barba, Murilão, Fel, Parma, Torselli e muitos alunos e ex-alunos. Assistir a palestra do Friedemann Friese. Ver o WAR 2 (que eu fiz o game design) em destaque no estande da Grow. Comprar seis games - fazia tempo que não pegava uma leva dessas.











Espero que role um aprendizado com esse evento e que ele volte a ser 100% ano que vem.

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sexta-feira, 20 de junho de 2025

KINGs: TRICKTAKERs

No post anterior falei do game TRICKTAKERs do designer Hiroken. Vamos falar de outro jogo dele que se passa no mesmo universo: o KINGs.



KINGs é uma versão simplifica de TRICKTAKERs. É um game de vaza com uma fase de draft para você escolher cartas de personagens com suas respectivas habilidades. Cada jogador ainda tem uma família real com rei, rainha e valete que vão ditar habilidades únicas por partida. É uma vaza assimétrica também.





Tem um visual bem fofo e eu gostei mais que o TRICKTAKERs, mas - como no outro - é muita regra para pouco jogo. A fase de draft demora demais e a vaza em si passa correndo. Gostei de conhecer, mas nunca compraria.

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TRICKTAKERs

Cacetada, esse aqui é muita regra para pouco jogo. Não consegui gostar de TRICKTAKERs. O título japonês é um game de vaza no qual, assim que você pega suas cartas, você escolhe um personagem com poderes específicos. Tem o rei, o eremita, o gambler etc. A questão é que cada personagem tem regras próprias para ganhar uma vaza. Alguns tem sets de cartas, tokens, dados etc. para modelar suas habilidades. Isso dá uma complexidade para o game que, definitivamente, não é algo que eu procuro em jogos hoje. O jogo base tem três rodadas de vaza, e ganha quem fizer mais vazas em duas das três rodadas. Mas se ninguém conseguir isso, quem não fez nenhuma vaza nas três rodadas ganha. O game é assinado pelo designer Hiroken e, aparentemente, vai vir para o Brasil.



Cada personagem te dá uma chance de "vitória imediata" que você pode conseguir na hora. Os personagens também te dão jeitos de fazer pontos, e essa é a última forma de decidir quem ganha: quem tiver mais pontos.



Pra você ter uma ideia das habilidades dos personagens, o gambler pode trocar as cartas da mão inicial por outras, e ainda aposta em quantas vazas ele vai fazer, podendo ganhar uns pontos extras se conseguir. Já a carta da "Resistência" pode causar uma "revolução" que inverte a força das cartas, e ganha mais pontos se conseguir pegar vazas com as cartas que normalmente seriam as "altas".

É daqueles game que demora uma vida pra explicar e, na prática, se joga três rodadas de vaza com cinco cartas na mão.

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Over Million

Olha, acho que esse é um dos top 3 jogos mais feios que eu já joguei na vida. Parece que o layout do game foi feito num arquivo de Power Point. Conheçam o climbing Over Million de Keita Kasagi, uma pérola japonesa que joguei no pré-DOFF desse ano.



Como funciona esse lindo mosaico de cores? A ideia é você baixar um número maior que o da mesa e, se conseguir zerar a mão, você ganha. É um climbing que tem elementos de Scout (de não pode mexer na mão) e de Odin (de montar longos números - até porque o nome do jogo tem a ver com isso).



A parada é que você não pode trocar as cartas que tem na mão. MAS, se rolar umas condições específicas, dá pra juntar as cartas e baixar tudo de uma vez. Tipo, se você tiver "21", "15" e "53", pode combinar pra fazer um 2153. É meio confuso num primeiro momento, mas rola bem.



Na sua vez, você tem duas opções: ou joga uma carta da mão que seja maior que o número da mesa, ou então pega uma carta da esquerda ou da direita da carta que está na mesa e passa a vez.

Eu não sei dizer se gostei ou não. Só consegui achar pitoresco (que é um nome bonito pra "ruim"). =)

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Onstage (aka Sáng Đèn)

Rapaz, esse aqui é um jogo de vazaa com temática de ópera vietnamita. Bom, o game é vietnamita, nada mais justo que trazer um tema local para a parada. Onstage (ou Sáng Đèn nonoriginal) é um jogo de vaza em que você é tipo uma companhia de teatro disputando os melhores artistas pra sua trupe. É um jogo de vaza no qual você tem que seguir o naipe e pega os artistas do palco quando ganha as vazas. O naipe de trunfo é definido pelos artistas mais valiosos que estão no palco e vai mudando durante o jogo, conforme você recruta e mexe na fila dos artistas.



O baralho tem 36 cartas, numeradas de 1 a 9, pra cada um dos 4 naipes. São 3 artistas por naipe, num total de 12 fichas de artista. Cada naipe tem um artista valendo 1, 2 e 3 pontos, que representam, respectivamente, os atores Destaque, Coadjuvante e Principal. E olha sónque legal: a caixa vira um palco para os jogadores irem subindo os artistas (nada demais, mais é um bom charme da embalagem do game).



As cartas com valores 1, 4 e 7 de cada naipe têm uns efeitos pra mexer com os artistas no palco e na fila, o que pode mudar o trunfo atual e as chances de pontuar em cada rodada. A arte do game é bem legal.



Se no final da rodada você for o único jogador sem fichas de artista, você leva todos os artistas que estão no palco como sua pontuação da rodada. Guarde 1 carta entre cada rodada e coloque todos os artistas usados de volta na fila, atrás da fila atual, antes de começar a próxima mão na nova ordem de turno.

Joga-se o mesmo número de rodadas por jogador, e quem tiver a maior pontuação ganha. Na variante de equipes 2 contra 2, você soma a pontuação do seu parceiro no final de cada rodada, mas não pode conversar sobre suas cartas durante o jogo. Joguei a versão de duplas e gostei bastante.

Até fui assistir uns vídeos de ópera do Vietnã no YouTube depois do game. =)

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